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Terminamos de comer e seguimos caminho até a casa da Sohui, olho para o horizonte e suspiro, Yuna se aproxima e segura meu braço a olho e sorrio. Paramos no sinal e espero o semáforo ficar no vermelho, ajeito meu cabelo e olho para cima e começo a andar, mas ouço o som de um carro acelerando e avança sobre a faixa, agarro ela e ando rápido para trás, deixando o carro passar, o olho e fico sem entender o que tinha acontecido.
Atravessamos a rua e ponho as mãos na cintura, tentando entender porque, aquele cara acelerou. Yuna me olha e suspira:

- Hobi... Estou com medo.

- Calma... Ele não vai voltar.

- Você não sabe. Acho que alguém já descobriu nossa investigação e estão querendo acabar com nós.

- Será? A gente não conversou com tanta gente e nem falamos nada.

- Sim, mas as pessoas não são idiotas. Os responsáveis já devem saber que você está aqui e com ele. Então, se eles te apagarem não vai haver mais perguntas.

- Isso é muito estranho. Vem, vamos para casa da Sohui, é logo ali.

Andamos até a casa dela, paramos em frente a porta, bato palmas, ouço passos por dentro da casa e o portão se abre, ela nos olha e sai:

- Aconteceu alguma coisa?

- Não que eu saiba. Mas, estamos aqui para te fazer algumas perguntas, se importa?

- Não. Pode falar.

- Você tem um filho, recém nascido?

- Não... Eu não posso ter filhos, mas adotei três crianças e estão brincando lá dentro.

- Ah... Posso te perguntar uma coisa?

- Sim.

- Minji tem filhos?

- Bem, que eu saiba sim. Mas, nenhum deles é recém nascido. Ah, falando nela, como vai a Milly, não a vejo desde o nascimento do seu filho.

- Quê? Milly... Filho?

- Sim, ela passou uns seis meses aqui nessa região e depois não a vi mais.

- Mas, ela disse que morava em Daegu. Como ela veio para cá?

- Isso, eu não sei. Ela vivia andando com os idiotas aqui do bairro.

- Eu não sabia disso... Bem, obrigada. Vamos, Yuna.

Saímos e caminhamos em silêncio até em casa, sinto a mão de Yuna segurar meu braço e a olho:

- Você está bem?

- Sim, estou e você?

- Preocupada... E bem desconfiada. Nunca pensei nessa possibilidade.

- Muito menos eu. Não sabia que ela tinha vindo para cá nesses meses, me escondendo algo tão grave.

- Verdade... Agora, vamos voltar. Tô com medo de ficar aqui na rua por muito tempo.

- Já disse que não precisa se preocupar. Estou aqui.

- Mesmo assim... Vamos logo.

Yuna acelera os passos e a sigo, olhando sempre para trás, paramos no sinal e observo os carros, vejo de longe o que tinha passado mais cedo em nossa direção, seguro a mão dela e corro pela faixa e sigo até a outra esquina, paro e descanso.

- Por que você correu?

- O cara... que passou o carro na nossa frente... estava lá.

- Você acha que ele nos seguiu?

- Espero que não. Vem, já estamos quase em casa.

Andamos mais um pouco, ficando a observar a rua, estava realmente pensativo no assunto da Milly. Chegamos em casa e entro subindo para o quarto, Yuna pega o Dong e o leva para seu quarto, ligo para Milly mas, o telefone encontrava-se desligado, soco a mesa e suspiro.
Saio do quarto e vou para o de Yuna, abro devagar a porta, vendo ela o colocar para dormir, entro e fecho a porta.

- Vou ter que falar pessoalmente com a Milly...

- Ela não te atendeu?

- Não... Aish. Você vai comigo?

- Claro, mas e ele?

- Vamos levar junto. Você cuida dele lá em casa enquanto vou na casa dela.

- Cuidado com isso, Hobi...

- Eu vou tomar. Não se preocupe.

Me aproximo dela e a olho, seguro sua mão e suspiro:

- Você também tem que se cuidar. Não pode dar bobeira.

- Eu sei.

Sorrio e a abraço, ela retribui o carinho, acaricio suas costas e cabelo, a olho e seguro seu queixo, beijo sua testa e saio do quarto, entro no meu em seguida, me jogando na cama, tiro minha blusa e me cubro com o lençol fechando os olhos, dormindo.

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Hijo - 🔎Jung Hoseok🔍Onde histórias criam vida. Descubra agora