Capítulo 2

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Boa leitura 🐍

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{Narrado por Camila}



Faz sentido. 

Era o bonitão que vi no elevador. E eu pensando que tinha rolado um clima

Shawn Mendes sorriu como se já tivesse sido nomeado meu chefe e estendeu a mão. 

— Bem-vinda à Foster Burnett. 

Uau.  Ele não era só bonito; e sabia disso. 

— Agora é Foster, Burnett e Wren. Faz algumas semanas, não? — Amenizei o lembrete sutil de que agora esse era nosso local de trabalho com um sorriso, de repente grata por meus pais terem me obrigado a usar aparelho ortodôntico até eu ter quase dezesseis anos. 

— É claro. 

Meu novo opositor sorriu de volta. Aparentemente, os pais dele também haviam investido alto no ortodontista

Shawn Mendes era alto. Uma vez li um artigo que dizia que a estatura média de um homem norte-americano era um metro e setenta e sete; menos de quinze por cento dos homens têm mais de um metro e oitenta e dois. Mas a altura média de mais de sessenta e oito por cento dos quinhentos CEOs da Fortune ultrapassa um metro e oitenta e dois. 

Inconscientemente, relacionamos tamanho a poder em mais contextos que o da valentia. 

Aaron tinha um metro e oitenta e oito de altura. Acho que esse cara tinha a mesma estatura. 

Shawn puxou a cadeira de visitante ao lado da dele. 

— Por favor, sente-se. 

Alto e com atitudes de um cavalheiro. Já sentia uma tremenda antipatia por ele. 

Durante os vinte minutos seguintes, enquanto Jonas Stern tentou nos convencer de que não disputávamos a mesma posição, mas abríamos caminho como líderes da agora maior agência de publicidade dos Estados Unidos, olhei discretamente para Shawn Mendes algumas vezes. 

Sapatos: caros, com certeza. Conservadores, estilo Oxford, mas com um toque moderno de costura sobreposta. Meu palpite era que ele calçava um Ferragamo. E os pés eramgrandes. 

Terno: azul-marinho, feito sob medida para o corpo alto e largo. O tipo de luxo discreto que anunciava que ele tinha dinheiro, mas não precisava exibi-lo para impressionar. 

Ele mantinha uma perna cruzada sobre o outro joelho, como se discutíssemos o tempo, em vez de estarmos ali ouvindo que tudo pelo que havíamos trabalhado doze horas por dia, seis dias por semana, de repente podia ser em vão. 

Em um dado momento, Jonas falou alguma coisa com que
nós dois concordamos, e olhamos um para o outro e assentimos. Aproveitando a oportunidade para uma inspeção mais atenta, analisei os detalhes do seu rosto bonito. Maxilar forte, reto e atrevido, nariz perfeito, o tipo de estrutura óssea passada de geração em geração e mais útil que qualquer herança financeira. Mas os olhos eram o ponto alto: de um castanho esverdeado profundo e penetrante realçado pela pele lisa. E, nesse momento, olhavam diretamente para mim. 

Desviei o olhar e voltei a prestar atenção em Jonas. 

— E o que acontece no fim do período de integração de noventa dias? Serão dois diretores criativos no marketing da Costa Oeste? 

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