E VAMOS DE TERMINAR
ESSA ADAPTAÇÃO HOJEEEEEEEEEEboa leitura 🐍
_________{Narrado por Shawn}
Parei na frente da casa do Lucca e da Fanny alguns minutos antes da hora combinada e olhei o celular pela décima vez desde a noite passada.
Nada ainda.
Havia mandado uma mensagem para Camila perguntando como foi a apresentação, mas não recebi nenhuma resposta. Mesmo que tivesse chegado cedo em casa e ido dormir, ela já teria acordado. Normalmente, ela chegava ao escritório às sete da manhã.
Passei a noite toda ansioso, com uma sensação ruim depois da mensagem sem resposta. Mas devia ter mais a ver com toda a confusão com Lucca, com ter que me despedir dele antes de passar três semanas distante, depois de tudo que aconteceu no último fim de semana.
Guardei o celular no bolso, olhei para a casa e respirei fundo antes de sair do carro.
Fanny abriu a porta com seu habitual bom humor.
— Seria bom se ele tivesse algum dinheiro para as férias.
Balancei a cabeça. Ah, é? Dê você a ele, então.
— Sei. Ele está pronto?
Fanny bateu a porta, e ouvi o grito do outro lado.
— Lucca! Venha logo!
Meu coração começou a bater descompassado quando ouvi os passos dele descendo a escada. Não sabia o que faria se esse garoto não superasse tudo isso. Minhas mãos começaram a suar.
A porta se abriu, e Lucca saiu carregando a mochila.
Agi com cautela e mantive as mãos nos bolsos.
— Oi.
Ele levantou o queixo.
— Oi.
Já era alguma coisa.
— Pronto?
Ele assentiu, e fomos para o carro. Liguei o motor e tentei puxar conversa.
— Animado para a viagem a Minnetonka?
Ele torceu o nariz como se sentisse um cheiro ruim.
— Você estaria?
Era um bom argumento.
— Abra o porta-luvas. Pegue esse envelope pardo. Aí dentro tem umas informações que imprimi ontem à noite sobre lagos da região. Tem alguns bem próximos de onde vai ficar, dá para ir a pé, e parece que a pesca é boa. Também tem dinheiro aí para comprar isca, essas coisas.
Ele pegou o envelope e guardou na mochila.
— Obrigado.
Conversamos sobre amenidades no caminho curto até a escola, mas foi uma conversa truncada, na qual eu falava, basicamente, e ele respondia sim, não e obrigado.
Acho que poderia ter sido pior.
Quando chegamos à porta da escola, ainda faltavam alguns minutos para a hora da entrada, e eu estacionei em uma vaga e desengatei a marcha.
— Escuta, amigão... — Parei para pigarrear. — Sobre o que te contei na semana passada.
Ele abaixou a cabeça, mas não tentou sair do carro, pelo menos.
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Rivals
FanficHá uma linha tênue entre o amor e o ódio e não devemos atravessá-la. Nós não deveríamos... mas atravessar essa linha poderia ser muito divertido....