Capítulo três.

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"Eu nunca mais vou duvidar das suas habilidades de dedução."


Amberlee Smith

- Eu nunca beijei ninguém. - Disse rapidamente. Com o espanto que nasceu no corpo do mais velho, ela conseguiu se desprender e caminhar para longe do homem estático. - Quer dizer, ontem. Bem, ontem foi o meu primeiro beijo.

- Bom. - Ela virou sua cabeça quando o homem tocou delicadamente o seu queixo. Surpreendeu-se quando viu que havia um sorriso de felicidade estampado em seu rosto. - Isso é bom. Significa que eu fui e serei o primeiro a ter você em meus braços. Se isso for o que você quer.

- Eu quero. - Sentiu seu corpo ser virado na direção do homem, e baixou a cabeça encarando a sua blusa azul marinho.

Não tinha coragem para olha-lo no momento, mas foi compelida a faze-lo quando ele ergueu o queixo que estava entre seu dedo indicador e o polegar. Ele se aproximou devagar, encostando o seus lábios nos dela sem completar o beijo, mas por fim, deu-lhe um beijo simplório, esperando o momento certo para se aprofundar mais e explorar as profundezas da boca da garota.

Amberlee se derreteu com a carícia que lhe foi proporcionada. Nunca em todos os seus 18 anos de vida, imaginou sentir tais sensações. Nunca imaginou que alguém sentiria esse tipo de atração por ela. Pensou que talvez morreria sem sentir o toque de um homem, e acabaria sozinha, como a moradora do seu antigo bairro que era uma mulher solitária e mal humorada, por extensão.

Amberlee teve a boca de Richard afastada da sua, depois de um rápido selinho que foi depositado em seus lábios. Ambos precisavam do ar que já estava em falta nos seus pulmões, e por isso, a garota tentou se afastar, imaginando que Richard precisava de seu espaço pessoal livre novamente. Porém, ela certamente se enganou, e o homem não permitiu que ela se afasta-se, muito pelo o contrário, ele aproximou e encostou ambas as testas.

- O que foi? - Perguntou-o, devido ao fato de que ele estava com um imenso sorriso estampado em sua face branca.

- Nada. - Acariciou a cintura de Amberlee, que estava coberta por um tecido vermelho. - É que, eu estou feliz.

- Eu também estou. - Sorriu, antes que fosse beijada novamente pelo o mais velho. Ela sentiu a pele fria do homem encostar na sua, e se preocupou com o possível resfriado que ele pudesse pegar.

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Richard espirrou mais uma vez, antes de assoar o nariz com um lenço de papel. Ele odiava ficar gripado, mas sempre que começava a tossir ou a espirrar, lembrava-se que essa foi uma pequena consequência de sua fuga para ver Amberlee, e que faria isso novamente, apenas para ter os seus lindos e delicados lábios juntos aos seus novamente. Sorriu ao recorda-se do beijo que deram em seu quarto. Foi um beijo um desajeitado talvez pela falta de experiencia do seu doce, mas com certeza isso não foi um impedimento para que gostasse e desejasse ter esse momento com ela novamente. Muito pelo o contrário, ele desejava beija-la mais e mais, até que tivesse a fama de grudento.

Girou o pulso algumas vezes, para aliviar a dor que se agravou quando Richard começou a responder alguns dos milhões de e-mails que lhe erAm enviados todos os dias. Ele fazia isso rápido, porque no final de tido todo aquele trabalho pretendia telefonar para Amberlee e perguntar qual foi os resultados da prova. Ele tinha certeza de que ela se saiu bem, mas na noite passada, quando conversavam sobre assuntos de seu cotidiano, percebeu que ela se mantinha nervosa e preocupada quanto a isso. Claro que, como um bom futuro namorado que ele era, tratou de acalma-la e tomar seus lábios novamente, e solta-los depois de longos minutos.

Quando enviou o último e-mail, não demorou um minuto sequer para pegar o seu celular anteriormente depositado em cima de sua mesa de vidro. Olhou o relógio do celular, para conferir se neste momento Amberlee já tinha os resultados em mais. Eram 12h da tarde, e provavelmente ela estava saindo do colégio neste exato momento.

- Senhor... - Ela encerrou ali mesmo a sua fala. Privadamente por se lembrar do que eles tinham combinado na noite anterior. - Richard.

O mais velho riu por breves minutos.

- Oi, doce. - Se sentiu relaxado ao ouvir sua bela voz da mulher, e por isso se permitiu relaxar e encostar as costas doloridas na cadeira de couro onde estava sentado. - Você pegou?

- Peguei. - Ouviu-a respirar fundo do outro lado da linha. - Mas ainda não sei quais são.

- Ah, mas eu sei quais são. - Não podia ver seu rosto no momento, mas sabia que ela estava com o cenho franzido neste momento. - Eles foram muito-muito bons.

- Como pode saber disso se eu nem abri o envelope?

- Eu simplesmente sei. Te conheço a tempo suficiente para saber o quão inteligente e capaz você é. - Apoiou o cotovelo na mesa de vidro. Diante de seu silêncio ele continuou. - Mas se não acredita em mim, abra e veja você mesma.

- Está bem. - Ouviu o som da sua respiração que estava pesada por conta do seu estado de plena ansiedade, seguido do som de sua risada nasal.

- E então? - Levou a xícara de café até os lábios, sentindo o líquido quente descer por sua garganta.

- 90,5. Eu nunca mais vou duvidar das suas habilidades de dedução. - Sentiu que sua voz estava mais leve, pelo o peso que saiu de seus ombros naquele momento.

- Eu te disse. - Riu com o comentário da garota. - Que tal um jantar na minha casa para comemorar?

- Um jantar? - Disse surpresa, talvez um pouco nervosa com a possibilidades que o jantar proporcionava.

- Sim. Eu posso cozinhar, e depois podemos ver um filme, ou algo assim. - Brincava com a caneta que estava entre seus dedos.

- Está bem. - Ouviu-a suspirar.

- Ótimo! - Exclamou feliz com a confirmação. - Te pego às 19h, ok?

- Ok. Até mais tarde.

- Até mais, meu doce.

Ele encerrou a ligação, massageando as têmporas, um pouco antes de voltar a sua atenção para a tela novamente.

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CAPÍTULO NÃO REFORMULADO;😚

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