Capítulo cinco.

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"Sexo?"

Richard Gullar

Essa garota estava me deixando completamente louco. Ela tinha tanto poder sobre mim, que me assutava, e com certeza a assustaria se soubesse disso. A forma que seu corpo reagia ao meu toque, a forma que ela corava quando eu dizia coisas safadas em seu ouvido, tudo isso me deixava atraído como um leão em frente a um pedaço suculento de carne. E seus lábios! Caramba, eles eram tão macios e deliciosos que eu poderia passar um dia inteiro com eles presos aos meus, que eu não ousaria a boca para reclamar.

- Richard... - Disse em um dos raros momentos que conseguia se safar do meu aperto. - Espera. Eu preciso respirar.

Olho para ela e faço uma careta.

- Precisa mesmo? Não tem nada de ruim em um pouco de falta de ar. - Sorri, deixando beijos molhados por todo o seu pescoço.

- Senhor Gullar! O senhor está impossível hoje. - Suas bochechas estão coradas, certamente por falta de ar e por vergonha.

- Richard. - Corrigi. - Gosto quando me chama de Richard.

- O que deu em você, em? - Ela dá um gargalhada gostosa, que me tiram do ar por alguns segundos. - Devíamos estar vendo o filme.

- Está bem, mas só por enquanto. - Dou um selinho mais longo que o normal em seus lábios vermelhos. - Quero beijar sua boquinha linda de novo o mais rápido possível.

Posiciono o seu corpo entre as minhas pernas, afundando meu rosto em seu pescoço para sentir o cheiro embriagante do perfume que eu tanto amo. Minhas mãos que, anteriormente estavam em seu joelho, sobem para o interior de sua coxa grossa. Eu não conseguia me segurar perro dela. Nunca senti uma atração tão forte como a que sentia por ela. Talvez eu não devesse ter tomado aquela quinta taça de vinho, mas eu era um homem, oras. Tinha minhas necessidades e vontades, como de arrancar a roupa dela e fazer ela minha naquele chão frio mesmo. Droga! Eu estava ficando duro só de imaginar. Me mexi um pouco para trás, para que ela não sentisse o amiguinho que insistia em fazer a sua presença ser notada em minhas calças.

- Está tudo bem? - Virou seu pescoço em minha direção. Tão deliciosamente inocente.

- Sim. Eu vou pegar mais pipoca. - Me levantei o mais rápido que pude com a vasilha de pipoca em minhas mãos.

Corri até a cozinha. Não era muito higiênico mas tinha que ser ali mesmo, o banheiro ficava um pouco distante e eu não queria deixar ela sozinha na sala por muito tempo. Tinha medo de que se demorasse ela podia vir atrás de mim.

Abri o fecho da minha calça e a desci junto da minha cueca. Me assustei com o membro que pulou para fora assim que foi liberado. Eu me toquei, me toquei pensando nela em cada posição humanamente possível, me toquei imaginando que sua mão ocupava o trabalho da minha.

.

Estacionei o carro em frente a sua casa. Amberlee tinha dito que eu poseria deixa-la na esquina em que nos encontramos mais cedo, mas eu obviamente neguei. Estava tarde, era 1h da manhã e não me perdoaria se algo acontecesse a ela, além do mais, seus pais com certeza estavam dormindo uma hora dessas, então não correria o risco de que eles a vissem sair do meu carro. Dei um beijo em sua boca um pouco inchada. Esta era a milésima vez que praticava o ato hoje, porém eu não me importava, ela era macia. Acariciei o seu rosto.

- Te ligo amanhã ok?

- Ok. - Me deu um selinho rápido e saiu do carro o mais rápido que conseguia

Esperei que ela entrasse para arrancar o carro para minha casa novamente.

Duas semanas depois...

As coisas com Amberlee estavam indo muito bem. Nosso relacionamento ainda era mantido em segredo, embora eu tenha praticamente implorado para que ela dissesse logo a seus pais a verdade, alegando que quanto mais tempo se passasse, mais difícil seria esconder. Só que ela não tinha a coragem necessária pra fazer isso, e iria esperar até que estivesse pronta. Não queria preciona-la, embora estivesse fazendo isso nesse exato momento. Eu estava sim precionando ela, na minha cama para ser mais específico.

O beijo que estávamos repartindo era intenso. Eu passava a mão por seu corpinho e ela arranhava a minha nuca com sua unhas grandes, até que ela se afasta. Não tinha percebido o rumo que esse beijo estava tomando até que ela fizesse isso. Caramba, eu estava louco. Estava quase tirando sua inocência sem mesmo perceber que eu o fazia.

- Me perdoe, meu doce. - Coloquei a mão em seu ombro, alisando o local com carinho. - Não era a minha intenção.

- Eu quero. - Ela se aproximou de mim e me olhou com certa timidez e determinação.

-

Você quer o que? - Acaricio o seu rosto. Eu realmente não estava entendendo o que ela queria dizer. Bom, eu tinha uma ideia do que poderia ser, mas eu realmente não queria acreditar naquilo.

- Fazer...

- Sexo? - Arqueio minhas sombrancelhas e não consigo evitar minha expressão de surpresa quando ela balança a cabeça em confirmação. - Tem certeza?

- Uhum. Eu tenho.

Beijei a sua boca delicadamente. Se ela queria eu faria como me pediu, porém, por mais que a minha vontade fosse arrancar as roupas e faze-la minha em um só ato, eu tinha que levar em conta a sua virgindade e a possível dor que isso poderia lhe causar. Fiz com que ela deitasse sem nos separar e eu a acompanhei. Fiquei do seu lado, abri as suas pernas devagar e me posicionei ali.

Tirei minha blusa. Queria me despir primeiro. Talvez assim ela se sentisse mais confortável quando eu tirasse suas roupas. E sinceramente, eu não via a hora de fazê-lo. Suas bochechas coraram quando ela encarou o meu tronco nu. Tão fodidamente doce!

Me afastei ainda mais de seu corpinho, para tirar a calça que, sinceramente, me incomodava bastante e para pegar a camisinha no banheiro. Quando eu voltei me coloquei entre as suas pernas novamente e tomei seus lábios mais uma vez.

Hot no próximo capítulo, amadas.
Esse capítulo vai ser reescrito.

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CAPÍTULO NÃO RESTAURADO;😚

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