15 - Weendding and rain part. II

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POV Regina Mills.

Depois que a chuva diminuiu, parecíamos duas crianças entre as gotas fracas brincando no meio-fio ligado a calçada. Meu vestido estar ensopado e colado ao corpo. Ele segurou a minha mão com um sorriso, enquanto o silêncio enchia meu coração de amor. Robin parecia outro, resplandecia de uma felicidade que não cabia em si, ou melhor, em nós. Depois de tudo o que conquistamos, realmente estava lá, toda a liberdade centrada em um lindo e bom momento.

– Então?! – Ele perguntou com um sorriso no olhar.

– Estar perfeito! Como fez tudo isto? – Minha curiosidade ressaltou.

– Um segredo, milady, um segredo! – Ele continuava a fitar o horizonte enquanto as gotas de água caiam no seu rosto.

– Você é sempre cheio de surpresas, dear. Não me surpreende ser tão misterioso e manipulador – O empurrei para a rua enquanto sorria.

– Eu? Manipulador? – Robin apontou para si, surpreso e risonho, soltando a minha mão que se apoiava ao meio fio.

– Sim, você! – Apontei para ele – Veja, uma moça da alta sociedade corrompida por um ladrão que cheira a floresta...

– Ainda sou ladrão? – Ele sorriu colocando as mãos no bolso.

– Claro! Como acha que roubou meu coração?

Robin abriu ainda mais o seu sorriso, suas mãos saíram do bolso de sua calça e pôs-se em volta de minha cintura puxando para o seu corpo. Ao final da rua dava para ver a capela dos sonhos. Olhamos para a feição simples dela por um minuto, e logo depois nos beijamos. Seu sorriso se resplandecia ainda mais quando a chuva terminara de cair. E percebi que mesmo com a guerra e o caos lá fora, estava em paz meu coração.

POV Robin Hood.

Estar frio, por incrível que pareça – E não parece – o tempo estava a favor de todas as nossas loucuras daquele dia. Regina passara maior parte do tempo sorrindo para o campo do que para mim. Nunca tinha visto-a com tanta liberdade, parecia um anjo de asas longas. Depois de sua decisão de ir embora de casa e fazer seu próprio destino, não parecia arrependida, eu a via às vezes cabisbaixa e melancólica, sentia saudade da família e desejo que eles a entendessem, mas esse não era o momento de falar sobre os problemas da nova senhorita Hood.

E como foi lindo aquele dia – A capela coberta por um céu nublado nos ameaçando de um temporal, Regina com aquele sorriso e segurando os lírios; Padre Happy nervoso com toda a guerra que estava acontecendo lá fora e os atentados a Londres, eu abobado com toda aquela loucura que havia planejado, a chuva que nos molhou metade da tarde– foi perfeito!

– Estou cansada, Robin, porque não vamos para o hotel? – Ela reclamou enquanto tirava a metade da água que pesava em seu vestido – E, não estou reclamando.

– Isso é sério?! – Olho para ela ironicamente.

– Como pude me casar com você? – Rezingou irritada.

– Talvez porque você me ama...

– Como você é convencido... – Ela ria.

– E como você é mimada – A interrompi.

Ela se calou sorrindo. Não discordava, mas não era. Regina brincava com a pedra que estava em seu caminho quando virei à direita. Parecia impaciente, andava depressa e às vezes não conseguia acompanha-la. Não perguntava aonde íamos, ela tinha uma confiança em mim que me fazia despertar ainda mais curiosidade sobre quem era a mulher que havia me casado.

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