14 - Wendding and rain part. I

118 13 3
                                    


18 de 1915: Segunda batalha de Inzonso

POV Robin Hood

A capela dos sonhos. Era como eu a chamava. Meu pai havia a desenhado para mim, e me falado como havia se casado com minha mãe. Em um dia de inverno, como esta, eles fizeram os votos diante de Deus, como farei, e dos homens. Eles realmente se amavam, e além de tudo, eram felizes. Quando ela morreu, vi meu pai se perder nos vícios do jogo, mas mesmo assim fiquei ao seu lado, até que não aguentei, então o deixei para trás para viver sozinho. Mesmo com as dificuldades que tínhamos, ainda assim conversávamos sobre as coisas boas da vida, e porque não conversar de minha mãe, que partiu tão cedo? Eu, tão pobre e miserável, que nem mesmo registro tem, ainda assim estava tendo a oportunidade de ser feliz, ao lado de uma mulher maravilhosa e de mente aberta: Regina. Sim, eu já era feliz, porque já tinha em minha vida, e agora ela seria uma Hood por livre espontânea vontade, estaria eternamente em meus braços.

O padre, que se chamava Happy, decidiu celebrar o casamento. Era um senhor que só vivia sorrindo e muito simpático, mas muito medroso. Tudo o assustava. E o pior disso tudo, avisou a nós que viria um temporal e ninguém poderia sair de casa, ou seja, o mundo todo estava conspirando para que não casássemos, mas mesmo assim resistimos e decidimos marcar o horário com o bendito padre. A tempestade atingiria todos nós talvez no meio da noite. Daria para casar duas vezes.

Olhei para o céu nublado, ele anunciava uma chuva demorada e me preocupou em certo ponto – Até parecia eu a noiva -, e também me lembrou de Londres, a forma como as nuvens ficavam no céu em uma forma acinzentada e desengonçada, espalhando-se no céu com fúria. Um temporal de Londres que me lembrava Emma e Killian. Como eles deveriam está? Até agora não havia recebido uma carta dos dois. O que me deixava preocupada. Eu sei que eles estavam bem, mas queria ter a certeza de minha certeza – Estranho não? – Não via a hora de Killian se arriscar e trazer Emma a esse lugar.

Agora estava ali, em cima do altar a esperando entrar. Era 16:15hrs – Mulheres sempre se atrasam em casamento – até me lembrei da feição de Killian em cima do altar. Ele parecia muito apreensivo, e agora, eu estava parecendo um nervoso bobão – Um pouco ridículo até – e como queria que ela entrasse logo por aquela porta – Agora eu sei o que Killian sentiu quando Emma demorou ao entrar. Não que Regina fosse desistir, mas como posso explicar isso ao meu corpo? – No entanto, toda demora valeu a pena quando vi aquela mulher entrar. Regina, Regina e Regina. Ela está linda!

Horas antes...

Regina Mills.

O dia anterior tinha sido mágico. Eu simplesmente não acreditava que Robin havia, finalmente, me proposto em casamento. E com um anel lindo, percebi depois de algumas horas. Tudo o que eu conseguia ver no momento em que ele me pediu foi seu rosto, seu sorriso. Nada mais importava; nem mesmo o anel, que, no momento, parecia algo acessório, um detalhe. Agora vejo como, meu Deus, é lindo. Brilhante e enorme.

Hum... Talvez ainda haja um pouco de burguesia em mim.

Ainda que ontem tivesse sido maravilhoso, a perspectiva do dia de hoje parecia exceder todas as expectativas que já tive. Eu ia me casar, eu ia me tornar uma Hood. Não podia crer, eu estava noiva!

O que me lembrava? A Sra. Trudes, do trem, havia me dado um presente. Um presente que ela disse que seria para meu noivado. Talvez estivesse na hora de abri-lo. Peguei a caixa grande que guardara debaixo da minha cama, observando o pacote novamente. Estava amarrado com um grande laço de seda. Quando tirei a tampa, quase perdi a habilidade de respirar – Sempre ficaria surpresa com o que ela havia me dado.

Como se eu fosse te perder...Onde histórias criam vida. Descubra agora