4.Love is just a name of desire and search for the whole

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No dia seguinte obviamente Chaeyoung estava de ressaca.

A garota nem conseguia abrir os olhos de tanta dor de cabeça que estava. Seu corpo todo lateja e mesmo na cama ela ainda se perguntava se o álcool acelera o processo de destruição de suas celulas nervosas ja há que sua perna direita estava formigando.

Está tudo bem. Vai ficar tudo bem.

Chaeyoung tentou se levantar da cama, se sentando na ponta. Ela olhava para seus dedos do pé esquerdo, tentava movimenta-los mas nada acontecia. E aquela nao era a primeira vez, já fazia dois anos que ela estava com esses sintomas, mas ela sempre se ocupou demais com os estudos para ir procurar um médico, talvez ela tivesse aproveitado mais de sua vida se tivesse ido antes.

-Droga. - resmungou, coçando a bochecha esquerda e bocejando.

Começou a massagear a perna, de cima para baixo. Sabia que aquilo ajudava para a dormência em sua perna.

A garota conseguiu se levantar, mas cada passo que dava parecia que um monte de explosivos estava explodindo em sua perna, ela formigava e queimava. Começou a andar pelo seu mini apartamento. Ele estava todo bagunçado, o que a deixava super agoniada, mas agradeceu mentalmentenpor ter alugado um apartamento em vez de depender apenas do quarto da faculdade.

Por uma semana ela nao parou de beber, talvez aquele seje finalmente o único dia em que ela se sentiu sóbria depois de seu diaguinostico. Mas ela ainda se lembra de algumas coisas; ter brigado com sua colega de quarto por a garota ser super bagunçeira, ter saído da faculdade, ter bebido todas as noites.

Ela se sentia horrivel por ter acabado de destruir seu futuro como arquiteta deixando a faculdade. Mas o que ela poderia fazer se só tem 10 messes de vida?

Talvez a melhor opção seje aproveitar o que ainda resta.

Ainda era 9:00 da manhã, seus olhos estavam inchados e sua cama toda bagunçada. Chaeyoung saiu de seu quarto e foi para a sua pequena sala, onde estava cheio de latinhas de cerveja ameaçadas. Ela revirou os olhos, se perguntando como se deixou chegar nesse estado.

A tarde inteira ela passou limpando cada cantinho de seu apartamento, ela com certeza é muito perfeccionista com suas coisas e odeia ver o ambiente em que vive desorganizado.

Finalmente ela pode se jogar em seu sofá, sentia o cheirinho gostoso dos produtos de limpeza que usou na casa. Sim, ela é estranha, mas cada um com suas manias.

Ela pegou seu celular que estava no braço do sofá e o ligou, vendo que tinha 12 ligações perdidas de seu irmão mais novo. Apesar de sua familia toda estar na Austrália, ela ainda mantinha contato com eles, principalmente com seu irmão.

Decidiu deixar uma mensagem de voz, se desculpando por nao ter atendido as ligações e dizendo que está tudo bem com ela.

- Talvez seje melhor eu não contar. - sussurrou, largando seu celular no sofá.

Em seu ponto de vista é melhor nao dizer nada aos seus pais, já que eles são super protetores e ela não queria deixa-los preocupados.

Parecia que ela tinha acabado de chegar no ápice de sua vida, como se ela realmente devesse morrer para poder aproveitar da forma correta tudo que tem.

Mas nunca imaginou que isso seria tão derepente.

[...]

Ficar em casa nao seria a melhor forma de aproveitar a vida.

Para Chaeyoung se ela talvez passasse o resto de seus dias na biblioteca ela possa esquecer tudo que esta acontecendo.

Ela ama ler todos os tipos de livros, de qualquer gênero. Sempre depois de um dia cansativo na faculdade ela vai para a biblioteca da cidade esvaziar sua cabeça.

Blue flowers | ChaelisaOnde histórias criam vida. Descubra agora