Ouvir-te na madrugada
Com certeza é um delírio
Me irrita, me atormenta
O seu constante zumbido
Mesmo estando cansada
Insistes em me acordar
Não importa se hoje tenho
Que estudar ou trabalhar
Procuro, e não te encontro
Enfim, deves ter parado
Não imaginas como quero
Ver-te todo esmagado
Sinceramente
Eu só queria dormir
Mas você é quem insiste
Em morder e em zumbir
O tempo vai passando
E o sono se aproxima
Quando os olhos estão fexando
Vêm seu zumbido igual buzina

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ALMA DE POETA
PuisiA poesia não se origina na mente ou se apoia no intelecto, ela parte da alma, que respira os versos e transpira o amor por eles.