Capitulo 7

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13 anos esperando esse momento, ele tinha tantas coisas a dizer ao filho, pedindo perdão em primeiro lugar, de todos os erros que cometera ao deixar Pedro, ele foi o mais sério e que mais se arrependeu, não foi voluntário, havia razões pelas quais ninguém sabia por que ela era forçada a deixar o filho, mas não importava naquele momento, Pedro também chorou em algumas horas, ele soube da existência de sua mãe e agora ele a tinha na frente dele, ele não havia mudado. 

Muitas das fotos que ele tinha dela, se ela parecia cansada, um pouco magra, mas as feições de seu rosto eram suaves, seus olhos azuis brilhavam e brilhavam ainda mais com lágrimas.

–Pedro, filho, desculpe- Fernanda disse soluçando

Pedro não disse nada, se jogou nos braços da mãe, enquanto chorava por conforto nos braços dela, Fernanda não esperava aquele abraço, ela não sabia qual seria a reação do filho e isso era melhor do que ela podia esperar, ela o beijou. na testa e o embalou nos braços, tentando recuperar um pouco desse sentimento que ele teve na primeira vez que o teve nos braços depois que ele nasceu.

 na testa e o embalou nos braços, tentando recuperar um pouco desse sentimento que ele teve na primeira vez que o teve nos braços depois que ele nasceu

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Aníbal também chorou ao ver a filha e o neto juntos, Rubinho sorriu ao ver Fernanda e Miguel felizes no canto da sala. Ele não estava claro sobre seus sentimentos, deveria sentir raiva, ódio por aquela mulher, no entanto, ele a viu frágil. Bonita e tenra como a mulher pela qual se apaixonara, por mais que quisesse sentir raiva, ele não podia, a única coisa que realmente queria era uma explicação, mas sabia que não era a hora.

-Pedro, meu filho, você não sabe o quanto eu sinto muito, me perdoe-

-Mãe depois podemos conversar sobre tudo, neste momento eu só quero te abraçar e saber que você está bem-

-Pedro, você não sabe o quanto eu te amo, filho, espere 13 anos para te abraçar de novo, parece um sonho-

Eles continuaram se abraçando até Aníbal emitir um som ao perceber que havia mais pessoas no quarto, Fernanda olhou para cima e viu o pai, ele se aproximou da cama e a abraçou, os três se fundiram em um abraço, mãe, avô e filho, eles choraram e se contiveram em um enquanto tentavam recuperar o tempo.

Depois de alguns minutos, uma enfermeira bateu na porta e entrou na sala.

-Desculpe, a interrupção, mas o monitor cardíaco da sra. Fernanda mostrou alterações, então vim verificar se está tudo bem-

A enfermeira entrou e verificou o dispositivo depois de tomar a pressão e verificar os sinais vitais

-Tudo bem, é a emoção que eu não via meu pai e meu filho há muito tempo- disse Fernanda

-Isso explica tudo, mas da mesma forma, quero verificar se está tudo bem, se possível seria bom evitar emoções fortes, amanhã ele faz vários exames e se estivesse relaxado seria muito bom-

A enfermeira terminou a revisão e saiu do quarto, Pedro sentou-se na cama e segurou a mãe, enquanto Fernanda acariciava a testa e passava os dedos pelos cabelos do filho, Miguel havia se sentado em uma cadeira que estava o quarto e tentou manter o olhar no chão, como se evitasse que ele cruzasse o dela, Rubinho observou tudo com um sorriso que estava feliz em ver Fernanda feliz.

A enfermeira terminou a revisão e saiu do quarto, Pedro sentou-se na cama e segurou a mãe, enquanto Fernanda acariciava a testa e passava os dedos pelos cabelos do filho, Miguel havia se sentado em uma cadeira que estava o quarto e tentou manter o...

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-Filha, eu quero saber como você se sente-

-Papai no momento estou muito bem, obrigado por trazer Pedro-

-Bem, devemos a Miguel obrigado por deixá-lo vir-

Naquele momento, Miguel olhou para cima e encontrou o

-Obrigado Miguel-

Ele apenas assentiu

-Bem, acho que é hora de ir Pedro- Miguel disse se levantando rapidamente

–Papai eu quero ficar com minha mãe- Pedro disse abraçando Fernanda com força

-Pedro, você é menor de idade, eles não permitem que você fique, ela também precisa descansar e você tem que ir à escola amanhã-

-Seu pai está certo, você não pode faltar à escola, eu prometo que, assim que eu sair daqui, eu vou procurar por você-

-Não quero-

-Pedro, para minha si- Fernanda sorriu para ela

-Está bem-

-Don Aníbal, acho que ele vai ficar com Fernanda, poderia me emprestar seu carro para ir a Puerto del Cielo-

-Você não precisa do Miguel - Rubinho respondeu

-Eu posso levá-los, eu tenho uma audiência em Puerto del Cielo amanhã e Fernanda não vai ficar sozinha, para que eu possa voltar amanhã dependendo do que o médico diz, você acha Fernanda-

Sim, Rubinho, muito obrigado-

Ok, então vamos, a estrada de carro é longa-

Quando estavam prontos para sair da sala, o celular de Miguel tocou, informaram que uma das autorizações necessárias para uma de suas obras não havia sido autorizada devido à falta de assinatura de documentos e que era necessário apresentar no dia seguinte, no escritório de licenciamento da cidade de São Paulo, com a notícia de que Miguel não podia voltar, ele teve que ficar naquela noite.

-Não posso voltar para você-

-Porque pai-

-Tenho um problema com uma licença, preciso ir ao escritório de licenças amanhã cedo para resolvê-lo-

-Então podemos ficar- Pedro perguntou animadamente

-Não Pedro, você tem que ir para a aula, você vai com o Rubinho-

-É melhor sairmos agora, para não ser tarde demais, são 3 horas de carro-

Os quatro saíram do quarto de Fernanda e foram para a saída. Pedro estava pronto para ir com Rubinho, Miguel e Aníbal os observaram ir, enquanto conversavam, a porta do quarto de Fernanda se abriu de repente, Mauro havia descoberto. da partida de Fernanda e não poderia perder a oportunidade de cobrar algumas dívidas pendentes

O regressoWhere stories live. Discover now