Capitulo 9

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Miguel já estava pronto para ir para a casa que ele tinha em São Paulo quando Aníbal lhe disse que ele deveria voltar ao aeroporto porque ele tinha que mudar o avião do hangar, então ele sabia que não era um pedido fácil se ele pudesse ficar com Fernanda enquanto voltava. .

-Miguel, ela deve estar dormindo, você só precisa estar ciente se ela está acordada, você espera do lado de fora, eu não a quero sozinha, prometo que irei o mais rápido que puder-

Sr. Aníbal, não é necessário que eu corra, estou assistindo Fernanda-

Que jogo ruim a vida dele tinha que ficar sozinho com Fernanda, Aníbal foi embora, mas ele decidiu levar um tempo antes de subir

Na sala, Mauro se jogou em cima de Fernanda com uma mão cobrindo a boca e a outra empurrando o peito para não permitir que ele se movesse.

-Droga, você tinha que ficar naquela prisão-

Fernanda mexeu os braços tentando tirar Mauro, quando ela conseguiu morder a mão, Mauro se retirou e antes que ela pudesse gritar, ele a deu um tapa com tanta força que ela quebrou o lábio e por um instante a fez perder o juízo, o lábio de Fernanda começou a sangrando e demorou alguns minutos para focar seus olhos em Mauro, ele sentiu um zumbido em sua cabeça com o golpe, Mauro quando viu que Fernanda reagiu, pegou-a pelo pescoço com as duas mãos e começou a forçar, Fernanda coçou o rosto e bateu no rosto. braços para liberá-la, mas o oxigênio estava diminuindo e ela estava sem força, seus pulmões ardiam e sua visão estava embaçada, ela já havia perdido sua força.

Miguel estava na porta, ele não sabia se deveria entrar, estava morrendo de vontade de vê-la, mas ao mesmo tempo sentia que ficaria fraco em vê-la, cairia em seus braços, mas ele tinha que cumprir uma missão, abriu a porta tentando não fazer barul...

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Miguel estava na porta, ele não sabia se deveria entrar, estava morrendo de vontade de vê-la, mas ao mesmo tempo sentia que ficaria fraco em vê-la, cairia em seus braços, mas ele tinha que cumprir uma missão, abriu a porta tentando não fazer barulho, caso estivesse Adormecida, encontrou o irmão enforcando Fernanda, que parecia azul por falta de oxigênio.

-Mauroooo-

Miguel gritou pulando no irmão, tirando a parte de cima de Fernanda, Miguel bateu no chão, até que ele se virou para ver Fernanda e percebeu que ele não reagiu, parecia que ele não estava respirando, ele correu rapidamente para o lado e colocou a mão sob Pelo nariz, ele não sentiu o ar, tocou no botão de emergência e, sem pensar, começou a respirar boca a boca.

Uma enfermeira e um médico entraram no quarto quando entraram, encontraram um homem no chão e outro com a boca no paciente, depois de lhe dar um ar, Fernanda começou a tossir, abriu os olhos e viu Miguel, seu pescoço doía. , era difícil passar a saliva e seus pulmões queimavam

-O que aconteceu aqui- perguntou a médica se aproximando de Fernanda

Mauro aproveitou o momento e saiu correndo, levando a enfermeira quase à frente.

-Por favor, verifique, aquele homem que saiu estava pendurando-a e aparentemente ele também a atingiu, seu lábio está machucado- Miguel se afastou deixando o médico e a enfermeira verificarem Fernanda enquanto ele provava o sangue de Fernanda nos lábios, tentando entender o que aconteceu naquele lugar.

O médico verificou os sinais vitais de Fernanda e decidiu colocar uma máscara de oxigênio nela, solicitou à enfermeira que realizasse uma cicatrização simples no lábio, pois não necessitava de pontos, verificaram o pescoço e notaram como estava ficando vermelho.

-Fernanda eu preciso saber como você se sente- o médico perguntou enquanto tentava mantê-la acordada, parecia que ela estava dizendo alguma coisa, mas os sons que emitia eram muito leves, pareciam sussurrar

-Fernanda Eu entendo que pode estar doendo, mas não posso ouvi-lo, tente falar um pouco mais alto-

Demorou um momento, mas ele disse - dói ...

-Dói Fernanda- ele levantou a mão e apontou para o pescoço dela

-Eu entendo, a oxigenação aumentou, vou deixar você com a máscara da noite para o dia, vou incluir uma traquéia interna nos exames de amanhã, espero que não haja ferimentos internos e vou fazer a denúncia à polícia-

Fernanda já estava de olhos fechados, parecia que o cansaço a superara

-O Senhor conhecia o homem que atacou meu paciente-

-Sim-

-Ok, eu vou fazer o relatório e acho que eles virão fazer perguntas-

-Ela vai ficar bem-

-Se possível, se ela sentir muita dor, por alguns dias será difícil para ela comer e conversar, mas faremos testes para verificar se está tudo bem, pois agora é melhor descansar, ela está exausta-

-Obrigado-

A enfermeira e o médico se aposentaram, Miguel se aproximou da cama, para dizer a Fernanda que ela sairia, que ficaria fora do quarto, mas era melhor ficar do lado de fora, ela não podia continuar vendo ela, então seu coração estava derretendo e ela só pensava em beijá-la, eu estava honestamente muito confuso.

-Fernanda- começou a sussurrar para ver se estava acordada, abriu os olhos que mostravam uma imensa tristeza

-Seu pai deveria voltar, vou esperar por ele lá fora-

Ela arregalou os olhos com medo e segurou a mão dele com força.

–Não- ele disse baixinho e quase imperceptivelmente

Seus olhos começaram a se encher de lágrimas, ele estava com medo e se Mauro retornasse, parecia que ele estava tentando dizer alguma coisa, mas ele não estava ouvindo, então Miguel se inclinou ao nível da boca e ouviu através da máscara

-Eu estou com medo, não me deixe- Fernanda sussurrou

Miguel se senta ao lado da cama, sentou-se e pegou a mão de Fernanda, que as segurava para colocá-la em cima da dele, e começou a acariciar que ele sabia que ela gostava, ela sorriu para ele e adormeceu.

O regressoWhere stories live. Discover now