Não demoramos muito a chegar uma vez que Maya morava na parte nobre da cidade.
Só quando a limusine parou Maya desligou o celular e jogou dentro da bolsinha de mão.— Nossa já chegamos? —Antes que Vanusa pudesse responder um rapaz já havia aberto a porta e estendido a mão para ajudá-las a descer.
Ambas desceram aceitando a ajuda do rapaz. Maya sorria para Vanusa e esta por sua vez contava até dez para seu coração se acalmar. Fez uma rápida oração mental.
Senhor, me ajuda sei que fui impulsiva aceitando esse convite, mas agora não tem como desistir.
Rapidamente Maya foi cercada por vários fotógrafos, uma vez que era uma socialite, filha do dono de uma grande empresa de construção civil a Sonho Construção.
Vanusa se afastou um pouco esperando a amiga pousar para todas as fotos, enquanto, isso olhou para a fachada do prédio percebendo que estava parada em frente da empresa Seguro Construção do pai da Thyffane.
—Vem! — Maya chamou puxando a amiga para entrar. Quando a Vanusa ia pegar o convite na bolsinha vermelha de alça dourada.
—Não precisa esqueceu que está comigo?! —Falou colacando a mão na da amiga.
Elas passaram direto sem nem precisar darem os nomes.
Assim que entraram Thyffane e suas amigas vieram cumprimentar-las.— Maya, querida que bom que você veio. — Falou dando dois beijinhos na convidada.
Thyffane era uma mulher bonita com cabelos pretos, olhos escuros tinha 1.65 e 23 anos assim como as duas convidadas. Vestia um vestido curto prata tomara que caia. Sempre teve um gosto meio esquisito para roupa na opinião de Vanusa.
—Vanusa, desculpa eu nem te vi. Quanto tempo. É bom te ver de novo.
—Oi, Thyffane. É bom te ver também.
—Vamos Maya eu quero te mostrar um cantor que está fazendo muito sucesso e vai cantar no meu aniversário.
Saiu arrastando a Maya que chamou a Vanusa que fez movimento com os lábios dizendo que estava "tudo bem".
Só ai Vanusa pode reparar no salão da empresa as paredes eram de um mármore escuro que dava um ar sofisticado ao lugar. Um lindo candelabro chamava a atenção no teto em cima de umas mesinhas onde grupinhos entavam reunidos provavelmente funcionários ou clientes da empresa. Flores vermelhas espalhadas de forma discreta por todo o salão. Mas o que chamou mesmo a atenção da Vanusa foi a grande máscara douradada na parede do palco.
Enquanto, ela observava a decoração o Pai da Thyffane o senhor Valter Gonçalves deu boa noite a todos e começou a fazer seu discurso
em agradecimento aos 50 anos da construtora que era do pai dele. Em determinado momento chamou ao palco o Senhor Marco Antônio Linhares que chamou sua esposa Sófia falando que sem ela ele nunca chegaria a lugar nenhum.—Meus queridos amigos —Valter falou olhando para o casal —seu avô, ajudou o meu pai, o seu pai me ajudou e você manteve a amizade. É por isso que eu agradeço publicamente a amizade de vocês.
Eles se abraçaram e o discurso continuou.
—Agora que eu já falei demais. —Todos riram. —A pista de dança já pode ser liberada, afinal, isso é um baile. —Ele desceu do palco e imediatamete uma banda de música clássica ocupou o lugar.
Vanusa pegou uma taça de água de um dos garçons que passavam e se virou para a parede olhando os prêmios que a empresa já ganhara ao longo dos anos. De repente sentiu uma mão no obro dela.
— Com licença. Você gostaria de dançar comigo?
Ela se virou para ver de quem era aquela mão intrusa. E quase ficou sem ar ao ver um lindo homem ruivo, com uma barba estilo lenhandor também ruiva e um terno preto. Com aproximadamente 1,80 de altura. Bom era isso que achava ela sempre foi horrível com números.
Sorrindo para ela.
Quando ela olhou para mão estendida para ela que percebeu que ainda não tinha respondido. Saindo do transe. Falou:
—Claro. — O sorriso do estranho aumentou.
Ele a conduziu até a pista onde outros casais estavam esperando a valsa começar. Vanusa sabia que não podia aceitar o convite ela sabia que ele era alguém importante porque, enquanto, eles se dirigiam para a pista ele cumprimentou vários diretores. Mas ela amava tanto dançar e dançar não faz mal.
Ele pediu permissão com o olhar para colocar uma mão no meio das suas costas. Na mesma hora ela sentiu como se sua pele sob o vestido no local que o ruivo tocou pegasse fogo. Vanusa deu a outra mão para ele.
Uma música acabou e outra começou e eles continuaram a dançar. Dançando o tempo todo olhando um para outro como se piscassem o parceiro desapareceria.No meio da música ele perguntou:
—Qual o seu nome?
Ela ficou deseperada com medo dele saber quem ela era e o conto de fadas acabar, instintivamente ela devolveu a pergunta:
—Qual o seu nome?
Ele riu, com o sorriso mais lindo que ela já vira. E disse:
—André e o seu?
—Mascarada
—Sério?
Antes que ela pudesse responder a música acabou e ela se afastou.
—Espera. Dança comigo de novo?
—Promete que não vai ficar me perguntando as coisas?
André riu e disse: —Tudo bem! Desde que você não vá embora.
Nesse momento, ela viu Maya passar correndo rumo a saída do prédio.
—Desculpa, mas eu realmente preciso ir. —Vanusa disse.
—Vamos nos ver amanhã? No parque, amanhã as quatro horas? André Propôs.
—Combinado. — Ela sorriu e saiu correndo.
— E ai irmão, o que foi isso? Dançou a noite toda com a Cinderela? Arthur, seu amigo, zombou.
—Quem dera que eu tivesse um sapatinho para procurá-la a cidade toda. Só tenho uma esperança.
Aesthetics feito pelo um_ser_inexistente
Oi, galera!
O que vocês estão achando da Vanusa?
Sou apaixonada por dança. E vocês?
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Por Trás Da Máscara
RomanceVanusa foi acusada e abandonada pelo seu namorado. Porém, não desistiu de viver uma grande história de amor. Nessa busca ela vai errar, tentando acertar. Vanusa confia no Criador do coração. Já André foi enganado pela sua noiva e se fechou para o a...