25. Getting Back Together.

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“A vida é um piano. Teclas brancas representam à felicidade e as pretas a angústia. Com o passar do tempo você percebe que as teclas pretas também fazem música.” — A Última Música.

P.O.V. Sam Árias

Arrumei Ruby para ir à casa de minha mãe, peguei o carro novo e sorri ao ver a cadeirinha instalada, os Luthor’s eram muito atenciosos como sempre.

Dirigi até a casa dos Árias automaticamente como costumava fazer antes de ter Ruby na minha vida, minha filha no banco de trás brincava com seus pezinhos sorrindo, no fundo eu torcia que Patrícia aceitasse sua neta e me aceitasse também em sua vida.

Desci do carro e peguei Ruby na cadeirinha no banco de trás, caminhei contando meus passos até a porta e respirei uma, duas, três, talvez dez vezes antes de tocar a campainha, o silêncio até que eu ouvisse os passos do outro lado da porta, barulho de chave virando e então a porta se abriu.

– Samantha? – Minha mãe exclamou surpresa e então seu olhar passou para meu bebê.

– Patrícia, podemos entrar? – Pergunto trocando Ruby de braço.

– Acho melhor não, acho que podemos conversar aqui. – Disse se desfazendo da face surpresa.

– Eu queria te apresentar sua neta, Ruby Árias. – Sorri brincando com a mãozinha de minha filha.

– Samantha, não seja tola, ela não é minha neta, ela não é nada para mim, assim como você. – Cuspiu as palavras rudemente.

– Eu pensei que depois de todos esses anos...

– Depois de todos esses anos o que? Eu iria aceitar você de volta? Alegremente segurando a bastardinha em seus braços? Me poupe Samantha. – Bateu a porta em minha cara e as lágrimas começaram a descer.

SAM ÁRIAS: Sei que combinamos sábado, porém aconteceu uma coisa, eu não queria ligar para Lena e estragar a possível reconciliação dela com Kara.

ALEX DANVERS: O que aconteceu? Posso ajudar em algo?

SAM ÁRIAS: Creio que não serei uma boa companhia hoje.

ALEX DANVERS: Te espero no Big Belly Burger.

SAM ÁRIAS: Te encontro lá.

Quando cheguei na lanchonete Alex já esperava com a mesa cheia de comida, sorrindo através do vidro e acenando, entrei na lanchonete e ela se levantou.

– Acha que é demais? – Perguntou meio sem jeito. – Quando Kara esta triste a comida é a única que ajuda, então eu pedi sanduiches e milkshakes.

– Você não precisava se preocupar, de verdade! – Sorri para ela e Ruby resmungou na cadeirinha. – Alex, esta é Ruby. – Ela se aproximou e Ruby sorriu.

– Olá pequena. – Brincou com suas mãozinhas. – Bom, melhor você se sentar. – Puxou a cadeira pra mim e me sentei colocando Ruby na cadeira ao meu lado. – Quer conversar?

– Seria ótimo, para falar a verdade. – Deixei um suspiro escapar. – Me desculpa, acho que este não era o primeiro encontro ideal, mas estou na cidade a pouco tempo, só tenho a Lena aqui.

– Não mais, agora você também tem a mim. – Acariciou minha mão por cima da mesa.

– Obrigada. – Encarei-a nos olhos.

Foram horas de conversas jogadas fora, Alex era atenciosa e gentil, distraindo Ruby nas poucas vezes que quis fazer manha e chamar atenção, conversamos sobre família sobre trabalhos, sobre a pequena que agora dormia nos seus braços, só percebi que a hora passou quando uma das garçonetes se aproximou dizendo que a pequena lanchonete estava próxima de fechar, Alex então colocou Ruby na cadeirinha e insistiu em me acompanhar até o carro instalando a cadeirinha.

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