19. This is where all begins to fail

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“Assim como existem dois lados de cada história, existem dois lados de toda pessoa. Um lado que revelamos ao mundo e o outro que mantemos escondido. ” ~ Emily Thorne, Revange.

Lena Luthor P.O.V.

Quando acordei não imaginei que seria assim, o karma me pegou de jeito, mas era para ser assim não era? A lei da ação reação? O plantar e colher? Eu só não esperava que isso acabasse assim, ambas as partes extremamente machucadas.

Ah, o seu olhar quando descobriu tudo, a dor em seus olhos, eu juro que faria qualquer coisa para tomar aquela dor para mim, eu queria! Se eu pudesse voltar no tempo eu juro, Kara, que seria tudo diferente.

Olha para mim agora? Fechei um bar e estou encarando o copo vazio e o barman me olhando com essa cara de dó.

– Vá para casa. – Disse pegando a garrafa de whisky barato, que nunca foi meu favorito, mas seria o único que faria a minha garganta arder mais que o choro que engoli quando te vi sair.

O barman deixou as chaves no balcão e saiu, senti queimar em minha garganta o álcool e lembrei daquela tarde.

[Flashback]

Eu estava assinando papéis para Eve levar até Lex em minha sala quando Kara entrou séria, sorri ao vê-la, mas ela não retribuiu o sorriso, senti um frio correr em minha espinha.

– Avisei a ela que não poderia entrar, mas ela entrou mesmo assim. – Disse Eve apreensiva atrás dela.

– Podemos conversar? – Disse ignorando Eve.

– Tudo bem, Eve, a entrada de Kara deve ser liberada, aproveite e leve esses documentos para Lex. – Entreguei os contratos e Eve deixou a sala fechando a porta. – Eu não sabia que viria aqui. – Me aproximei de Kara e ela deu um passo para trás, senti como se uma faca estivesse sendo fincada em meu coração.

– Eu prefiro que fique longe até esclarecermos uma coisa. – Disse se sentando na cadeira em frente minha mesa.

– O que aconteceu? – Perguntei me sentando na ponta da mesa. – Li o artigo na edição nova da revista hoje de manhã, estava perfeito, nossos acionistas amaram.

– Lena, vou ser curta e sincera com você e preciso que faça o mesmo comigo. – Suspirou me encarando, pude perceber dor em sei olhar enquanto me estendia um envelope amarelo recém tirado de sua bolsa.

– Tudo bem, mas o que tem nisso? – Apontei com a cabeça o envelope me recusando a tocá-lo.

– Só um minuto, tenho que mandar uma mensagem. – Digitou algo no celular e então enviou, senti uma ardência em minha pele, ela estava usando o aplicativo.

– Mas você não me disse o que é isso. – Recolheu sua mão com o envelope e me observou atentamente, um tempo naquele silêncio e senti o choque novamente, dessa vez mais forte e vacilei levando a mão em cima da pulseira.

– O que foi, Lena? – Perguntou. – Não aguenta um pouquinho mais? Sabe aconteceu algo no mínimo curioso comigo. Um e-mail muito interessante que chegou ontem durante a noite, um homem, Maxwell Lord, me contatou com possíveis informações sobre o seu APP, acabo de sair de um encontro com ele. – Engoli a seco devido a jogada baixa de Lord. – Diz para mim que não é verdade.

– Kara, eu... – Senti o choque mais forte e tirei a pulseira rapidamente.

– Diz que você não estava me enganando. – Jogou o envelope na minha mesa. – Isso foi uma jogada estúpida de marketing? Eu sou uma jogada estúpida de marketing? Enganar a repórter para ela escrever coisas positivas, entendi tudo.

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