Depois de três dias naquele quarto, finalmente eu sairia do hospital. Iria ver meu Hyo.
Ai, que saudade do meu fofinho!
Minha mãe disse que ele até emagreceu um tantinho, ela acha que foi por estarmos separados;
Eu ainda tinha muitas recomendações e regras a seguir, pois até uns dias atrás meu coração não funcionou sozinho. Além da cicatriz no meio do peito eu tinha uma entre os meu coro cabeludo.
Ainda andava devagar por causa da minha perna quebrada com aquele gesso; Meu pai me empurrava pela cadeira de rodas até o estacionamento, onde minha mãe e Taehyung nos esperavam. O céu mesclava cores em tons laranja e rosa do final de tarde.
—Eae loirinho? Como foi ficar atoa por tanto tempo?— Tae esticou a mão como se estivesse com um microfone.
—Vai a merda Taehyung!— disse malcriado, tendo a repreensão da minha mãe.
—Nossa bebê, que estresse... Liga não tia Chaeyoung, o Jimin é chato, e eu já tô acostumado.—discretamente ergui meu dedo do meio para ele que riu pouco ligando pro meu gesto feio.
Fui posto dentro do carro na parte de trás junto com Taehyung, enquanto meus pais iam na frente.
—Então gostosinho, pegou algum enfermeiro, ou médico?— ele cutucou meu ombro balançando as sombrancelhas sugestivo.
—Você não deviria estar trabalhando não Taehyung?— respondi ignorando sua pergunta.
Eu amava muito meu primo, até porque ele me ajudou muito na fase de autoaceitação que eu passei na minha adolescência. Mas às vezes ele me estressa, acho que ele combina mais pra ser meu irmão do que primo, pois a relação que eu tenho com meu irmão é muito mais estável do que a que eu tenho com Taehyung, que é meu primo.
—Nossa môr... esse estresse todo faz mal pro coração, sabia?— revirei os olhos impaciente.
Pelo resto do caminho ele me encheu o saco, e eu quis jogar ele do carro, mas depois a gente ficou amiguinho de novo e civilizados pro sossego dos meus pais.
Já estávamos na porta da minha casa num condomínio fechado em Gangnam enquanto meu pai e minha mãe foram estacionar o carro, mas o inteligente do Taehyung não pegou a chave, por isso ficamos esperando meus pais voltarem. Eu sentei no terceiro degrau ainda resmungando pela burrice de Taehyung, e minha.
—Ué eu esqueci! E por que você não lembrou se a casa é sua?— pela minha falta de argumentos ele riu negando— tá vendo espertão!
—Taehyung-ah? — virei meu rosto para o cara parado na calçada que tinha um sorriso bonito direcionado a Taehyung que a primeiro momento o olhou confuso, mas depois riu indo até o cara.
—Jin!! — eles se abraçaram felizes e eu fiquei acanhado, só os observando.
Até o rapaz bonito me olhar e sorrir ainda mais, estranhei seu sorriso, e ele veio até mim junto a Taehyung.
—Oiii Jimin!— ele disse animado e eu estranhei ainda mais por ele parecer me conhecer, e eu nunca o ter visto na vida.
—Da onde você me conhece?— eu não pretendia ser rude, mas a confusão me fez ser.
—Taehyung fala muito sobre você! Né, Taehyung?— ele olhou pra Taehyung que ainda estava meio perdido, mas afirmou mesmo assim.
—É...
—Da onde vocês se conhecem? Taehyung nunca falou sobre você.— insisti desconfiado.
—Serio?! Poxa Tae, eu pensei que a gente fosse brother! — disse com pesar, mas sorriu depois — Eu sou Kim Seokjin. Prazer em conhecê-lo Jimin-ssi.
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•𝙎𝙚𝙫𝙚𝙣 𝙈𝙚𝙢𝙤𝙧𝙞𝙚𝙨• {Jikook}
RomancePark Jimin e Jeon Jungkook se viram presos em um lugar desconhecido. Na necessidade de achar uma saída tiveram que se apoiar um ao outro para aguentar a pressão, Jimin só não imaginava que se sentiria tão atraído por Jungkook, o héterozão. Compartil...