Jungkook
Ficar deitado naquela cama me agoniava. Gostaria de tá em casa, ou essa hora no trabalho. Tudo, menos ficar parado nessa maca.
Minha mãe retornou do banheiro, era possível ver as olheiras embaixo dos seus olhos, e perceptível o cansaço que pesava seus ombros.
—Mãe...vá para casa. Você já passou a noite aqui. A Jennie precisa da senhora.— ela sentou na poltrona e me encarou dalí.
—Mas vai que você precisa de ajuda Jungkook, quem vai ajudar?— sorri do seu jeito de falar, pois ela sabia muito bem que esse hospital era convênio da minha empresa e era cheio de enfermeiras.
—Mãezinha...Eu nunca vou estar sozinho nesse lugar. Se eu precisar de ajuda peço a alguma enfermeira.
A porta foi aberta, e uma inconfundível cabeleireira cinza passou para dentro. Seu sorriso quadrado me fez sorrir também.
—Eae bela adormecida. Quem foi o príncipe que te beijou?— fiz uma careta da sua fala e ele riu vindo até mim, depois de se curvar em respeito a minha mãe— Que susto que você nos deu em. Muleque chato!
Recebi um tapinha inofensivo no ombro, sabendo que apesar do jeito meio neutro de Taehyung ele ficou sim preucupado comigo, só mostrava de uma maneira meio... peculiar.
—Eu não sou muleque Taehyung! Mal chega já me ofendendo. Nem parece que sentiu minha falta.—resmunguei estarrecido.
—E não senti.— apesar de sua fala seu sorriso brincalhão mostrava o contrário.
—Sabe nem brincar. Tchau Taehyung, vai para seus desfiles e me deixa aqui com as pessoas que me amam. Desinfeta daqui— até minha mãe riu do meu drama.
—Você sabe que eu te amo.— ele bagunçou meus cabelos jogando minha franja pra frente
—Cara chato da porra!— vendo o que tinha dito olhei pra minha mãe que me encarava com os olhos apertados, e sorri amarelo.
—O que foi que você disse Jeon Jungkook?— sua fala era doce e calma, mas eu sabia muito bem que aquilo era uma máscara da pré-destruição. Minha mãe podia ter menos de 1,60 de altura, porém metia medo até em um lutador profissional de boxe.
Era só deixar ela tirar o chinelo.
—Eu disse que a senhora pode ir pra casa mãezinha.— Taehyung prendeu o riso, enquanto eu o encarava irritado, suavizando apenas quando retornava o olhar pra minha mãe.
—Eu já disse que não vou te deixar sozinho Jungkook.— com a mais velha irredutível, olhei para Taehyung pedindo ajuda por pensamento.
—Pode ir Tia Namhee. O bebê Jungkook tá com a melhor babá de Seul, no caso, euzinho.—Tae podia ser o empresário mais bem sucedido do mundo, só que ainda era uma criança de cinco anos de idade.
Revirei os olhos, mas não me opus a ele. A mais velha suspirou já demostrando estar sendo convencida.
—Tudo bem. Eu vou em casa ver Jennie e volto mais tarde.— concordei quando ela já pegava a bolsa para ir. Taehyung mandou um abraço pra Jennie e continuou lá me perturbando até entrar em um assunto que o fez ficar civilizado.
—Então, você voltou só pra me ver ou tinha algum evento aqui em Seul?— questionei quando ele me disse que estava na casa da mãe.
—Yah! falando assim parece que eu sou um Workaholic¹ sem salvação! Eu vim ver você, e meu primo—lembrei vagamente de menções anteriores de Taehyung sobre esse seu primo.
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•𝙎𝙚𝙫𝙚𝙣 𝙈𝙚𝙢𝙤𝙧𝙞𝙚𝙨• {Jikook}
Roman d'amourPark Jimin e Jeon Jungkook se viram presos em um lugar desconhecido. Na necessidade de achar uma saída tiveram que se apoiar um ao outro para aguentar a pressão, Jimin só não imaginava que se sentiria tão atraído por Jungkook, o héterozão. Compartil...