열셋

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Passar a tarde com Jungkook a dois metros de distância foi torturante ao mesmo que emocionante.

Eu tinha o cara que eu descobri um desejo distinto e infelizmente platônico, na minha casa poxa. Eu o observei por todo aquele tempo, os olhos grandinho, os lábios finos, mas atraentes, pela camiseta dava pra ver seus poucos músculos, e em seus braço direito uma tatuagem de uma cotovia. Por mais que eu já conhecesse o pássaro e já quis até fazer uma tatuagem do mesmo, parecia que eu já havia visto aquela tatuagem em alguma lugar. 

Não lembrando de nada, resolvi esquecer aquilo e me concentrar em tentar voltar ao meu normal faladeiro, falhando algumas vezes, mas tentando. Até Hyo percebeu que eu estava estranho, ele ficava me olhando, e quando eu encarava muito Jungkook cravava as unhas na minha coxa.

Quando Jin e Jungkook foram embora, ficamos eu e Tae, ele decidiu dormir lá, queria ficar mais tempo comigo, ajudaria a me arrumar para amanhã. E minha mãe vendo que Tae estava comigo, e eu já estava bem, voltou pra sua casa, nos deixando sozinhos.

—Sério Tae, você não trabalha mais não?

—Claro que trabalho! Só que resolvi tirar umas férias...Não saio pra uma baladinha a uns três meses! Isso é o ó.—a impressão que dava era que aquilo era a pior coisa existente, na verdade era, para alguém como Taehyung que só vivia nesses lugares podia ser considerado como abstinência.

—Tá, mas amanhã você vai pra uma baladinha então para de drama.— deitei em minha cama me aconchegando no colchão King size, Taehyung estava sentado na ponta da cama vendo algo no celular.

—Ainda bem! Tudo graças a você e ao Jungkook, obrigado jujura.— deu batidinhas carinhosas em minha perna, logo puxando a mão quando chutei sua perna.

—Cara não me chama assim! Esse apelido é horrível! — jujura era um diminutivo "carinhoso" para o apelido horrível que Taehyung me deu.

Tanajura.

Ele sabe muito bem que odeio que ele me chame assim, porém faz pra me irritar.

—Agressivo! Sabe nem receber um elogio. Queria eu ter essa bunda toda, você deveria ser grato a ela pois Jungkook não tirou o olho quando você o levou até a porta— ele disse desleixado, sentei rápido o olhando, esperando ele dizer mais alguma coisa.

—Como assim, Taehyung?! Ele olhou mesmo pra minha bunda? Tipo, ele olhou pra ela mesmo, mesmo?— queria agir normalmente, mas falhei miserávelmente ao conter toda minha empolgação pela nova informação.

—É! Cê' tá surdo? Ele deu uma secadinha nela, bem disfarçadamente, mas eu vi!— apertei o travisseiro em meu colo, que eu peguei nem sei em qual momento, descontando todo meu nervosismo e euforia.

—Nossa! Isso pode significar que eu tenho esperança, né?— já dava pulinhos sentado e Taehyung riu do meu entusiasmo.

—Teoricamente sim...— ponderou sentando mais próximo a mim ficando em posição de índio— Teoricamente não.

—Que? Como assim? — ele mordeu o cantinho da unha em nervosismo, me deixando ainda mais nervoso que ele— Fala Taehyung!

—Eu não sei, Jimin! As vezes o Jungkook é um enigma pra mim. Eu sou o melhor amigo dele, só que tem hora que eu não sei de nada... entende?— ele se lamentou meio ressentido.

—Não. Eu não entendo... desculpa.— ele suspirou deitando, e seguindo seu ato deitei ao seu lado virado em sua direção.

—Que porra... Agora eu não sei se continuo te encorajando a conquistar o Jungkook, ou não. Eu não faço a mínima ideia do que ele sente por você.— antes que eu respondesse seu celular tocou chamando nossa atenção.

•𝙎𝙚𝙫𝙚𝙣 𝙈𝙚𝙢𝙤𝙧𝙞𝙚𝙨•  {Jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora