Abro meus olhos devagar me acostumando com a luz intensa que é proporcionada pelo quarto branco. O barulho do monitor cardíaco me irrita, fazendo minha têmporas terem uma dor repetitiva e chata. O respirador no meu nariz me incomoda pra cacete, e parece que mesmo com essa coisas minha respiração pesa toneladas.
Olho em volta vendo a grande janela ao meu lado direito mostrando outros grandes prédios presidenciais.
Olhei para o lado contrário quando a porta foi aberta, uma mulher de aproximadamente trinta anos entrou com uma bandeja com alguns objetos dentro.
—Ah! Você acordou?!— quis dar uma resposta malcriada, mas ninguém merece receber meu estresse gratuito— Como se sente?
—Quebrado, sufocado.— o som da minha voz era feio, e minha garganta estava seca, dificultando a minha fala.
—Compreendo. Eu trouxe seus remédios da manhã, daqui a pouco o médico vem falar com você.— afirmei vendo ela começar a injetar as medições no escalpe.
Sozinho, depois de estar em uma posição mais confortável pela inclinação da cama ser trocada, me permiti olhar para o meu corpo.
Minha perna esquerda estava com uma tala, os monitores, o respirador, a única diferença era minha camisola que não estava amarrada para trás e sim para a frente. Com a mão esquerda esforcei-me para abrir o roupão amarrado num laço.
Havia um curativo no meio do meu peito, iria retirar a ponta para ver o que era que tinha embaixo, porém a porta foi aberta e um homem alto entrou segurando um tablet.
—Olá. — ele veio até mim apoiando-se na na cama— Eu sou o médico Choi Minho. Vou fazer algumas perguntas, tudo bem?
Mesmo sem entender confirmei tendo seu sorriso, ele pegou o tablet, e checou algo nele.
— Qual seu nome?
—Jimin. Park Jimin.— respondi como se fosse óbvio vendo ele digitar algo no aparelho.
—Sabe aonde está?
— No hospital.— ele digitou novamente.
—Sabe por que está aqui?— olhei dentro de seus olhos, e encolhi os ombros.
—Não faço a mínima ideia.
•••
Depois do que eu falei para o doutor Minho ele me fez fazer uma pilha de exames, desde um simples de sangue a uma tomografia.
Um maqueiro me trazia pelos corredores de volta para meu quarto, estava cansado de ser puxado de um lado para o outro, ainda bem que agora tinha acabado; Dentro do quarto estava duas pessoas.
Meus pais.
Minha mãe está parada perto da janela com os braços cruzados na altura do peito, e meu pai com as mãos dentro do bolso da calça social. Assim que me perceberam vieram até mim rápido quase não deixando o rapaz me colocar no lugar de novo por estarem tão próximos.
Quando ele saiu minha mãe se achegou mais olhando cada pedacinho do meu rosto pra depois começar a chorar.
— Mãe? Tá tudo bem. Eu tô bem, já passou— ela veio até minha e deitou a cabeça nas minha pernas ainda chorando, enquanto meu pai parecia em choque. Acariciei seus cabelos, ela chorou mais ainda.
—Jimin... Eu tive tanto medo— soluçou me deixando triste por ter percebido o quanto minha mãe sofreu nesses dias.
Sim, dias. Pra ser mais exato semanas. Duas semanas, foi o tempo que fiquei em coma induzido.
—Desculpa mamãe. Eu não queria ter demorado todo esse tempo pra acordar.— ela abanou as mãos levantando pra segurar meu rosto e dar um beijinho carinhoso em minha testa
—Não foi culpa sua meu amor. E o culpado já está sendo punido— eu ainda estava confuso sobre o que aconteceu.
Tudo que eu sei é que sofri um acidente de carro na ida para o trabalho numa manhã de quarta-feira hoje já é sábado, depois de duas semanas, como eu disse.
—O que aconteceu?— meu pai suspirou vindo até mim pegando minha mão a afalgando.
—Você sofreu um acidente de carro quando estava indo pro trabalho. Um motorista de caminhão, bêbado, ultrapassou o sinal fechado atingindo dois carros no cruzamento. Como você foi o primeiro atingido foi o mais grave. O outro rapaz acordou a dois dias atrás. — minha mente pareceu fazer um "bum" e flach's de mim dirigindo naquele dia atingiram-a em cheio.
Mas o que fez eu soltar um gemido de dor e desmaiar não foi as recordações daquele dia, e sim os olhos redondos de um castanho intenso que eu nunca tinha visto na vida.
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Oiiih !!
Esse capítulo foi revisado...
Desculpe se tiver algum erro.
Espero que tenham gostado.Essa fic tem um uma pasta no Pinterest... No próximo cap eu coloco o link. Mas se quiserem pesquisar, é só colocar #SeteHorasJikook/ #SevenMemories, que vão achar. O perfil é wayflower.
E esse foi a segunda fase...
Então, como vcs podem ver é tudo diferente do que realmente vcs poderiam esperar 🙃🤭Vcs vão ter as explicações necessárias nos próximos capítulos.
Até lá...Bjs😚💕💕
31/03/2020
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•𝙎𝙚𝙫𝙚𝙣 𝙈𝙚𝙢𝙤𝙧𝙞𝙚𝙨• {Jikook}
RomancePark Jimin e Jeon Jungkook se viram presos em um lugar desconhecido. Na necessidade de achar uma saída tiveram que se apoiar um ao outro para aguentar a pressão, Jimin só não imaginava que se sentiria tão atraído por Jungkook, o héterozão. Compartil...