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Hoje segunda feira estamos indo para escola. Eu vou no carro de Bailey porque ele já tirou sua habilitação e é bom em dirigir. 

Chegamos na escola muito cedo, mas já tinham pessoas na mesma. As pessoas estão animadas com uma segunda feira --Foi o que pensei-- estão com um desejo muito grande de estudar.  

Talvez eles só estejam sedentos por pessoas bonitas, que nessa escola é o que mais tem. 

Não parece estar cedo. Afinal o sol dessa manhã está tão quente quanto o da tarde mais calorenta desse ano. Saio do carro e Bailey sai logo em seguida. Comentamos alguma coisa e vamos rindo até a entrada da escola quando um garoto gritou meu nome:

- NOAH!!! - Sam grita ele não parece tão animado hoje, talvez esteja querendo tirar satisfação de algo. - Eu sei de tudo que você fez com ela, foi você, eu sei que foi.  

Ele se aproxima ainda mais e me da um soco na cara.

- Do que você... - Estou no chão com o soco que Sam deu em minha cara. 

 Meu nariz provavelmente está quebrado, já que está saindo muito sangue. 

Na mesma hora em que ele me bateu, antes que Bailey pudesse me defender, o gato do irmão dele foi mais rápido e derrubou o Sam no chão. Ele bateu diversas vezes no rosto do garoto, eu conseguia ver o sangue escorrendo em câmera lenta.

Josh não é tão bom quando se trata de paciência, no mesmo ano já arrumou diversas brigas com muitos caras. 

Ninguém podia fazer nada para controlar Josh que está furioso. A sorte de Sam é que o diretor aparece e acaba com a briga. 

- Já chega! Todos os três na minha sala imediatamente. - Seriedade é o que define o diretor agora. Sua cara sempre foi feia, agora então até o espelho cria perna pra correr. 

- Mas eu não fiz nada... - Digo em minha defesa que não adianta de merda nenhuma. 

- Você não escutou direito? Eu disse os três na minha sala imediatamente! - Ele está visivelmente irritado e suas veias do pescoço estavam quase em 3D para os meus olhos. 

No corredor da sala do diretor está apenas eu e Joshua, o diretor chamou Sam para conversar a sós. Nós dois estamos em silêncio, afinal não sei o que diria para ele. 

Talvez eu diga um obrigado, mas não sei o porquê de o mesmo ter feito aquilo por mim. Qual é? Ele não poderia dizer alguma coisa? Esse silêncio é constrangedor, eu não quero falar algo e ele achar engraçado. 

Ninguém merece ser o amigo engraçado de alguém.

- Por quê você me defendeu naquela hora? Quero dizer, porque bateu nele quando me socou? Você podia ter resolvido de uma forma menos violenta.. - Indago quando finalmente tomo coragem. 

Estou com minha mão segurando o gelo que ponho direto no meu olho esquerdo. 

- Você é da família, praticamente um irmão de outra família me entende? Eu não gosto que ninguém machuque minha família, em especial você. Além do que, qual é a melhor forma de tratar violência? Com flor? Desculpe, mas a única coisa que eu tinha naquele momento eram minhas mãos e uma raiva tremenda. - Ele diz se inclinando até mim. 

Tira o gelo do meu rosto para dar uma olhada, ele me olha penetrante. Eu não sabia se isso é bom ou ruim porquê isso é excitante, contudo está começando a dar medo. 

- Obrigado, é bom saber que você isso por mim. Quero dizer, que ainda tem gente para proteger pessoas indefesas. - Que merda eu estou falando? - Desculpa... -Desvio meu olhar do seu até sua mão que está na minha perna. - Por quê você está fazendo isso? Não que eu esteja reclamando e se eu estiver reclamando não leve a sério. 

- Ah, eu quem peço desculpas. Desculpas por não ter estragado aquele rosto mais ou menos do Sam e desculpa por colocar minha mão em sua perna, não foi uma das minhas melhores escolhas. - Ele pede desculpas, mas não tira a mão dali. 

- Tá tudo bem. Eu entendo que você esteja arrependido por não quebrar aquele lindo rosto do Sam. Eu te entendo por que até eu queria isso, a parte de deformar a cara de um cara deformado por inteiro. - A sua mão continua na minha perna e eu estou gostando disso. Sua mão é quente e consigo senti-la até mesmo da calça. 

Quando o diretor sai da sala com Sam, da para sentir Josh tirando sua mão de minha perna mesmo que aquilo estivesse bom. 

Foi um pouco apavorante? Foi, mas também foi o mais próximo que eu cheguei de Josh em toda minha vida.  

- Noah Urrea, você é o próximo. - Ele já não está tão sério quanto estava hoje mais cedo, não está mais com aquela cara de desgosto talvez pelo emprego e não pelos alunos ali, ou talvez fossem as duas coisas. 

Me levanto rapidamente, dou alguns passos e em seguida olho para trás, Josh está com a cabeça baixa. Depois daquele momento eu pude sentir que talvez rolasse algo entre nós dois. 

Fui até a sala do diretor e sentei na cadeira reserva. Minhas mãos estão mais tremulas do que de costume. Eu estou nervoso, mas nunca deixo de protestar. 

- Primeiramente fui eu que m levou o soco, então não venha com suas moralidades falando que eu deveria ter evitado. Porque não sou nenhum super herói para desviar de socos ou coisa do tipo. - Cruzo os braços e faço uma cara de emburrado.  

- Calma, eu só iria perguntar se você está bem e parece que realmente está. Eu terei que lhe dar uma punição, vi vocês lá, assim como os alunos daqui viram. Você vai ficar aqui até mais tarde assim como os outros dois. Noah, sinto muito... - Diz se apoiando em sua mesa. 

- Okay, eu posso ficar aqui até mais tarde. Mas saiba que é por livre e espontânea vontade! - Sei que não é uma batalha ganha, além do que são algumas horas a mais. 

Saio da sala do diretor batendo a porta com força e Josh não está mais do lado de fora. 

Será que ele estava apenas me esperando entrar na sala para ir embora?  Como algum tipo de guarda-costas? 

Se for por que não fala que se importa comigo e que não tem nada a ver com nossa família ou coisa do tipo? Só me deixa criando expectativas, isso me dói por dentro. 

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Hey guys eu de novo com mais um capítulo... Opção 2 sendo concluída kkkk

Espero que estejam gostando

Votem* Comentem* pois me motiva e ajuda ao crescimento da história. 

Amo vocês

Kiss João ;)

I Will Still Love You//NoshOnde histórias criam vida. Descubra agora