Prólogo

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Meu nome é Noah Jacob Urrea e eu tenho um melhor amigo que conheço desde que me entendo por gente. Nós fazemos tudo juntos. Somos um só na maioria das coisas. Por exemplo: Eu nunca fiz nada sem ele, ele é praticamente meu irmão porque sempre que eu precisei esteve ali para me ajudar. Como uma amizade normal, nós criamos regras:

    primeira regra: Nunca mentir

    Segunda regra: Jamais sairá contando os segredos do seu amigo quando estiver com raiva dele.

     Terceira regra: Não ter relacionamentos com parente, isso seria chato e acabaria em briga que poderia ser evitada.

      Quarta regra: Sempre fique feliz pelo do seu amigo, mesmo que aquilo acabe o machucando no final.

Somos amigos talvez por nunca nenhum de nós quebrar as regras.

É uma manhã de sábado, e tudo está perfeitamente bem na mansão de Bailey. Os pais dele saíram (foram a uma confraternização) e seu irmão está no treino e só voltaria daqui a pouco.  

Falamos de coisas normais ou nem tanto, já que Bailey é todo estranho. Acho que tem doença mental e ninguém conseguiu descobriu de tão complicada que é, assim como ele. 

Nós dois estamos na piscina, mas logo saio porque odeio ficar na água. Ele ficou por mais minutos e logo saiu também, até diria que mais molhado do que eu.

- Como vai com as garotas? Sabe que é nosso último ano nessa escola, não é? Você precisa encontrar alguém logo ou vai ficar sem ninguém para o baile... - Bailey parecia estar bem sério, afinal ele liga muito para bailes e reputação. Eu só via isso como uma coisa idiota, como todos da escola. Ele põe suas mãos firmes nos joelhos.

Acho que odeio tanto a escola que quando acabar o último ano, vou estourar fogos ao lado da mesma, na intensão de queimar tudo e livrar todos dessa maldição.

- Você sabe que não gosto muito de falar... -Paro assim que vejo o gato do irmão dele sem camisa, parado em frente a porta. Seu corpo está suando, sua respiração está ofegante e aquilo é uma das melhores coisas que vejo nos garotos. Quer dizer.. Em Josh.  

- Está tudo bem? - Indaga Bailey olhando para onde meus olhos estão fixados e logo abre a boca sussurrando: - Você não está de olho no meu irmão, não é? Nada contra, mas é que... Sei lá. 

Essas foram as palavras que saíram da boca de Bailey. 

O que eu faço agora? Não sei o que responder. Minha respiração acelera, meu coração bate mais rápido e juro que por um momento pensei que sairia pela minha boca. Sinto meu estômago revirar e me dá uma sensação de enjoo.  

- Não cara, ele é só seu irmão. Você sabe das nossas regras, eu nunca faria nada com ele além de que eu sou hétero. - Minto. Sorrio aberto e assim que o sol bate em meus olhos eu os fecho, mesmo que por um segundo. - Eu nunca iria gostar de um garoto, não mesmo. 

Dessa vez sinto que minha voz sai mais firme e vejo um sorriso brotar no rosto de Bailey. Ele precisa pensar que é verdade. 

Apenas olho para seu sorriso e então o mesmo pula na piscina como se estivesse se jogando. A água está boa para essa tarde de sábado muito calorenta. 

Depois de alguns segundos, ele volta até borda. Se deita e fecha seus olhos para apenas receber o sol pelo seu corpo. Minutos depois ele olha para mim e pensa em falar algo, mas sobretudo, continua calado.   

- Eu acho que vou para o baile sozinho.. - Digo pois sei que eu não teria coragem de contar para o meu melhor amigo que sou gay, e pior, que sou apaixonado pelo seu irmão. - Quero dizer, vai ser bem melhor eu ir sozinho e aproveitar as garotas de lá. - Se quebrar alguma de nossas regras mata-se em automático, filho eu já estaria num caixão há muito tempo. - Você sabe que isso é liberdade, e não pode me julgar por isso! 

- Eu não estava pensando em falar nada! Respeito se você quiser ir sem par. Você que sabe se vai ou não com alguém, só achei que iria por ser o nosso último ano na escola, porquê quando estiver na faculdade não terá tais privilégios. - Diz ele e ignoro completamente.   

Depois desse assunto nós dois ficamos em um completo silêncio. Essa história de faculdade me dá medo, porque vou ter que sair da zona de conforto e ter responsabilidades. Ou uma possibilidade de eu ser quem eu realmente sou em outro lugar, outro país. 

Me esconder está ficando mais difícil do que eu imaginei que ficaria. 

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Hey guys, lancei um prólogo antes da data para dar um "gostinho" do que está por vir. 

Se já leu a história a qual estou fazendo a adaptação peço que não estrague a graça e deixe as informações que você tem para si.

Votem* Comentem* Se já é meu leitor sabe que são minhas maiores motivações para continuar.

Espero que gostem da adaptação. 

Amo vocês 

Kiss João <3

I Will Still Love You//NoshOnde histórias criam vida. Descubra agora