Oh, New York

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Nova York, 25 de Janeiro - quarta-feira, 2pm.

EMMA

- Lily... Graham... Vamos nos divertir! – Grito da beirada da piscina e pulo na água.

- Vamos aproveitar você, pois já estou com saudades. – Disse Graham vindo em minha direção depositando um abraço aconchegante.

- Ah, nem me lembre disso! – Lily se pronunciou com uma taça de champanhe na mão enquanto a outra segurava a garrafa. – Amor... - Veio em nossa direção – Vamos brindar a uma solução que tem que aparecer.

- Não quero, Lily. – Retrucou meu melhor amigo, que parecia muito chateado com tudo que estava acontecendo.

- Graham... – Olho para ele, tranquilizando-o com meu olhar – Vai ficar tudo bem.

- Como, Emma?! – Ele retruca, agora, nervoso. – Me diz... como que vai ficar tudo bem?

- Para de drama! – Lily se intromete e pega mais duas taças e entrega para mim, já que Graham se recusa pegar a dele. – Ela só vai ficar ausente por um tempo. – Olho para Lilith e os olhos dela estão cheios de lágrimas.

- Gente, calma! – Tomo a garrafa da mão dela e viro todo conteúdo na boca. - Minha mãe vai ter que ceder. – Puxo os dois para mais perto e deposito um beijo na bochecha de cada um. – Eu vou fugir! – Imediatamente eles arregalam os olhos, como se fosse impossível eu fazer esse tipo de coisa.

- Meu deus! – Lily se afasta de nós e vai para o centro da piscina e eleva os braços aos céus. – Já sei o que vamos fazer para você não ir para esse internato no fim do mundo! – Eu a fito confusa, imaginando que ideia ela teria tido agora.

- Emma, eu não quero que você vá, eu juro. – Graham agora segura minha mão. – Mas, acho que não é algo legal ou sensato testar a Sra. Swan. Sabemos muito bem como ela pode ser persuasiva.

- Relaxa, amigo. Como disse, vai ficar tudo bem. – Aprumo minhas mãos na beirada da piscina me inclinando para trás e por fim consigo sentar no azulejo que forma um tipo de borda prateada ao redor da piscina. – Vem Lily, temos que ouvir esse seu plano aí, que tenho certeza que é maluco, mas é bom.

Depois de quase uma hora fazendo conspirações que não deram em nada, nos despedimos e meus melhores amigos foram para suas casas.

Entediada.

Levantei-me do sofá, onde passei o resto da tarde, e segui para a cozinha em busca de algo para "acalmar" meu estômago, que reclamava sem parar. Depois de constatar o que já sabia, - não havia nada que eu queria – optei por sair e comer na rua, enquanto aproveito uma das minhas últimas noites em NY.

Após um banho relaxante, e tomar a decisão de que não iria ceder a essa loucura da minha mãe de me fazer estudar no fim do mundo da Inglaterra, me vesti e saí para a noite fria e movimentada da cidade.

Mas, como qualquer desgraça é pouca, quando abro a porta me deparo com um "fantasma".

- Oi, Emma.

- Que diabos você está fazendo aqui, Killian?

- Graham me contou que você planeja fugir e vim dizer que vou com você. – Anunciou me lançando um sorriso charmoso.

Eu o olho totalmente desacreditada.

- Killian, você terminou comigo. – Ele se aproxima de mim, tentando pegar meu rosto e de imediato me afasto. – Nem pensar! – Aviso, dando um passo para trás, quase me escondendo atrás da porta.

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