Fechei a porta do carro de Dyn e coloquei o sinto olhando para frente, enquanto ele ligava o carro em silêncio.- Vai me levar pra casa? - Pergunto sem olhar para ele.
- Quer ir pra casa?
Não, não quero!- Sim!
- Okay, então eu te levo para casa - Dyn acelera e começa a dirigir voltando a ficar em silêncio.
- Se eu não quisesse ir pra casa, a onde me levaria? - Não planejava perguntar isso, mas recentemente estou dizendo muitas coisas que não planejava.
- Você teria que querer pra saber - Rebate ele e liga o rádio.
Fico em silêncio ouvindo a música que tocava, não conhecia, mas podia jurar que era dos anos 90.
- Eu quero! - Digo depois de alguns minutos sem pensar.
- Você quer oque? - Disse parecendo confuso, alguns diriam até que ele não sabia doque eu estava falando.
- Eu quero ir ao lugar que você ia me levar! - Não sei se a explicação ficou confusa, mas ele pareceu entender pois parou o carro e olhou para mim.
- Então tá bom! - Disse sem questionar com mais um daqueles sorrisos no rosto e deu meia volta no carro mudando de direção.
- Então... A onde é? - Estava curiosa para saber onde era, e sinceramente até com medo de ter feito uma péssima escolha.
- Você vai vê! - Foi a única coisa que ele disse e logo depois começou a cantar a música que ainda tocava.
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
O carro para em um estacionamento vazio, eu não fazia ideia de onde estávamos parecia que nunca tinha vista esse lado da cidade.
- Por a caso você me sequestrou? - Pergunto séria enquanto Dyn sai do carro rindo doque eu disse.
- Se eu quisesse te sequestra já teria feito isso a muito tempo! - Afirma com tanta certeza que me deixou intrigada.
- Como assim a muito tempo? Eu não sou tão fácil de ser pega assim não tá.
Digo saindo do carro junto com ele e olhando em volta.
- Tá bom... - Seu tom irônico me incomodou mas resolvi deixar pra lá.
- Então... A onde estamos? - Pergunto quando já estava ao seu lado.
- Nunca veio aqui? - O tom de surpresa aparece mais uma vez e então nego com a cabeça.
- Vem que eu vou te mostrar.
Dyn segura minha mão e sinto o calor da sua pele arrepiando a minha, fiquei tão surpresa que cheguei a corar na hora mas ele não parece ter notado pois continuou andando comigo de mãos dadas.
O prédio para onde estamos entrando estava escuro, e eu tenho certeza que estávamos na parte de trás do lugar porquê não tinha nada além de uma porta pequena que dava para dentro.
- A gente tá fazendo uma invasão? - Digo um pouco baixo quando ele tenta abrir a porta de ferro na nossa frente.
- Não vamos roubar nada! - Ele diz como se fosse óbvio me deixando com medo doque poderia acontecer.
Dyn sem dificuldade abre a porta e estende a mão para que eu entre primeiro, olho em volta com receio de entrar.
- Anda, confia em mim - Suas palavras saíram tão calmas e seguras que não pensei duas vezes em confiar e entrei.
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Não Existe "felizes para sempre"
Roman d'amourAlissa sempre foi uma garota alegre, até considerada ingênua as vezes, mas isso vem morrendo aos poucos depois depois que sua irmã faleceu em um acidente de trabalho. A família da garota culpa os donos da empresa pela morte da irmã, mesmo não exist...