• Décimo oitavo capítulo •

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Fechei a porta do carro de Dyn e coloquei o sinto olhando para frente, enquanto ele ligava o carro em silêncio.

- Vai me levar pra casa? - Pergunto sem olhar para ele.

- Quer ir pra casa?
 
Não, não quero!

- Sim! 

- Okay, então eu te levo para casa - Dyn acelera e começa a dirigir voltando a ficar em silêncio.

- Se eu não quisesse ir pra casa, a onde me levaria? - Não planejava perguntar isso, mas recentemente estou dizendo muitas coisas que não planejava.

- Você teria que querer pra saber - Rebate ele e liga o rádio.

Fico em silêncio ouvindo a música que tocava, não conhecia, mas podia jurar que era dos anos 90.

- Eu quero! - Digo depois de alguns minutos sem pensar.

- Você quer oque? - Disse parecendo confuso, alguns diriam até que ele não sabia doque eu estava falando.

- Eu quero ir ao lugar que você ia me levar! - Não sei se a explicação ficou confusa, mas ele pareceu entender pois parou o carro e olhou para mim.

- Então tá bom! - Disse sem questionar com mais um daqueles sorrisos no rosto e deu meia volta no carro mudando de direção.

- Então... A onde é? - Estava curiosa para saber onde era, e sinceramente até com medo de ter feito uma péssima escolha.

- Você vai vê! - Foi a única coisa que ele disse e logo depois começou a cantar a música que ainda tocava.

  ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

O carro para em um estacionamento vazio, eu não fazia ideia de onde estávamos parecia que nunca tinha vista esse lado da cidade.

- Por a caso você me sequestrou? - Pergunto séria enquanto Dyn sai do carro rindo doque eu disse.

- Se eu quisesse te sequestra já teria feito isso a muito tempo! - Afirma com tanta certeza que me deixou intrigada.

- Como assim a muito tempo? Eu não sou tão fácil de ser pega assim não tá.

Digo saindo do carro junto com ele e olhando em volta.

- Tá bom... - Seu tom irônico me incomodou mas resolvi deixar pra lá.

- Então... A onde estamos? - Pergunto quando já estava ao seu lado.

- Nunca veio aqui? - O tom de surpresa aparece mais uma vez e então nego com a cabeça.

- Vem que eu vou te mostrar.

Dyn segura minha mão e sinto o calor da sua pele arrepiando a minha, fiquei tão surpresa que cheguei a corar na hora mas ele não parece ter notado pois continuou andando comigo de mãos dadas.

O prédio para onde estamos entrando estava escuro, e eu tenho certeza que estávamos na parte de trás do lugar porquê não tinha nada além de uma porta pequena que dava para dentro.

- A gente tá fazendo uma invasão? - Digo um pouco baixo quando ele tenta abrir a porta de ferro na nossa frente.

- Não vamos roubar nada! - Ele diz como se fosse óbvio me deixando com medo doque poderia acontecer.

Dyn sem dificuldade abre a porta e estende a mão para que eu entre primeiro, olho em volta com receio de entrar.

- Anda, confia em mim - Suas palavras saíram tão calmas e seguras que não pensei duas vezes em confiar e entrei.

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