dedo no cu e gritaria

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- Maeeeeeee fala pra ela que você não deixou! - imploro pra minha mãe segurando o telefone abafando o som.
- Jordanna o que custa de divertir com sua amiga?.- ela ri.
- mãe eu não quero ir.- faço birra.
- fala pra ela ué!
- mãe eu já disse,mas aquele encosto não quer me ouvir e disse que ia ligar e ela ligou.
-  daqui esse celular. - minha mãe riu e pegou meu celular.

- Sim,eu deixo a Jordanna ir com você,mas olha juízo em.
A minha mãe, desconhece limites é sério! Ela desliga o celular e me entrega.

- Mãe? Sério, a senhora deveria dizer que não que a Sarah é doida  que ela nao pode arrastar seu bebê pra uma festa cheia de pessoas pecaminosas e bla bla.

- Dana, não exagera amor. - ela me dá um beijinho na testa e vai pra cozinha.
E agora que eu me jogo da varanda.
     Mas tarde, depois de duas horas tomando banho e caçando uma roupa descente que não me fizesse parecer uma gorda tarada ou desesperada ou até extremamente careta ( a opção mais aceita), eu coloquei uma blusa de manga comprida preta, um macacão de vestido jeans,meia arrastão e uma camisa xadrez aproveitei pra usar minha bota nova fiz uma máquigem que se resumiu em um batom e um delineado.
     Já era tarde demais (pra mim) quando a Sarah chegou na minha casa, fomos de táxi para a tal festa e eu fui o caminho todo bocejando e quase dormindo, chegando lá se baseava apenas em barulho, gente bêbada, bebida e mais gente bêbada.
     - beleza já vim vou embora. - virei pra sair e ela segurou minha mão.
     - vem Dana.- ri e me puxa.- vou te apresentar uns amigos.
Uns amigos, pessoas novas zona de panico.
- gente essa é a Jordanna, minha amiga da escola.
- Me chame de Dana, Jordanna não é legal. - elas sorriram e me comprimentaram.
  Horas enfiada naquele lugar estranho, as amigas dela até que são legais e eu bebi muito refrigerante enquanto elas encheram a cara, deveria ter ido embora porém eu não faço a menor ideia de onde estou e me celular acabou a bateria.
  Dedo no cu e gritaria.
A minha mãe vai me matar e eu espero que dona Sarah não tenha a cara de pau de ir no meu enterro, levantei do baquinho que estava e fui no banheiro,mais uma coisa desconfortável banheiros publicos, quando voltei eu vi a cena mais aleatória de face do universo.
  Umas garotas estranhas dançando naqueles troço de poli dance e outras se esfregando no colo de outras e minha carrasco que me arrastou para o inferno lá toda jogada com uma garota no colo dela.
  Eu queria ri tanto, mas ela tava bêbada e provavelmente ia me dar mais trabalho que qualquer outro dia,eu tinha duas opções.
  1- Chamar um táxi e deixar a bêbada lá pra ser devorada viva e proteger meu precioso cérebro.
  2 - ser uma boa amiga e levar a bêbada pra casa dela e arriscar meu belo cérebro.
É meus caros, como desgraça pouca e besteira eu deixei o meu bom senso em casa em resolvi ficar e levar a criatura embora.
- licença - cutuquei a moça ao lado dela.
-Sarah bora pra casa eu tenho hora o princesa do limbo.
Ela fez uma careta e resmungou.
- é cedo calma aí a gente já vai.
Lição três : nunca jamais caia no papinho dela do " a gente já vai" porque nunca vai.

Manual de como (não) se apaixonar Onde histórias criam vida. Descubra agora