Capítulo Onze

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Havia se passado dias desde o seu "encontro" com o príncipe Arthur e depois daquele dia, vocês nunca mais se viram, quer dizer, se viam apenas nas horas das refeições.

Esses dias se passavam lentamente, mas você tentava aproveitar o máximo possível, você lia, desenhava e até se arriscava tentando aprender a tocar algum instrumento.
Neste instante você estava tendo uma aula de língua francesa e italiana com a Verônica, você não estava prestando muita atenção, já que aquilo estava um tédio, mas Verônica não iria desistir tão fácil assim.

— @Seunome, você está prestando atenção? - Ela falou enquanto batia palmas para te tirar do transe. — Você sabe como isso é importante? Caso você vire uma princesa, é necessário saber essas línguas. - Ela falou.

Pardonnez-moi, madame, mais je ne suis pas prêt pour le moment (tradução francês: perdoe-me senhora, mas não estou disposta nesse momento). - Você falou e Verônica te olhou com os olhos arregalados. — Posso uscire? Questa lezione è un po 'noiosa (tradução do italiano: posso me retirar? Está aula está um pouco entediante).

— Espera... C-como? - Ela falou boquiaberta.

— Minha mãe trabalhou em várias casas quando eu era mais nova e às vezes me levava. Em uma dessas casas morava uma senhora que falava francês e nós passávamos muito tempo juntas, então ela me ensinou a falar francês. - Você falou sorrindo, se lembrando daquela senhorinha simpática. — Já italiano eu resolvi aprender por conta própria, sempre gostei de aprender novos idiomas, não sou tão boa assim, mas sei manter uma conversa. - Você falou dando de ombros.

— Uau! - Ela falou soltando o ar. — A maioria das Selecionadas não sabem nem o básico desses idiomas.

— Ah... Agora eu posso sair? - Você perguntou.

— Sim, você pode se retirar. - Ela falou. — Mas só dessa vez! - Ela falou e você sorriu para ela.

Merci! (tradução francês: obrigada) - Você falou e então saiu dali.

[...]

Depois que você saiu da aula de Verônica, você foi para o jardim e se sentou em um banco que tinha alí, o dia estava tão quente e chato, parecia que as horas ali não passavam nunca.

Você sentiu as mãos de alguém tapando a sua visão.

— Adivinha quem é? - Uma voz masculina falou.

— Se for você Arthur... - Você falou tirando as mãos do seu rosto.

— Ei! Eu não sou tão feio assim. - Chay falou fingindo estar ofendido, fazendo você rir. — O que está fazendo aqui? Está matando aula? - Ele perguntou.

[O que você respondeu? Pergunte o que ele está fazendo alí.]

— Certo. Eu estou aqui porque já terminei meu trabalho lá. - Ele falou apontando para o castelo. — Então eu vim pra cá e vi você. - Ele falou sorrindo. — Quer dar uma voltinha? - Ele falou se levantando e estendendo a mão para você.

— Claro. - Você falou, se levantou e pegou a mão dele.

Vocês caminhavam pelo jardim, você e Chay conversavam aleatoriedades, até que vocês viram vários guardas correndo, então vocês pararam de andar.

e se você fosse uma selecionada [REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora