You | Girafa

Prólogo

Eu sabia que precisava tê-la desde o momento que pousei meus olhos sobre ela.

Pés sobre rio de janeiro, a capital do rio. Calor. Era quente, como Havana. O frescor da brisa suave que batia contra seu rosto, chacoalhando seus medianos fios loiros ondulados.

— Gracias. — Pronunciou ao motorista carioca que despediu com um rápido aceno com a mão esquerda, satisfeito com o pagamento e já voltando ao trajeto.

— De nada.

Os olhos verdes intensamente claros visualizaram na entrada do hotel, adentrando e sendo rapidamente recepcionada por um concierge. 

— Bom dia, senhora.

— Senõrita — Corrige Rafaella em seu perfeito espanhol alegando que não era casada. Assim, o homem que a recepcionava usou seu domínio na língua para uma comunicação sem falha.

— Lo siento señorita. ¿Tienes una reserva? (Sinto muito, senhorita. Tem uma reserva?)

— Si, me llamo Rafaella Kalimann.  (Sim, meu nome é Rafaella Kalimann)

O funcionário rapidamente busca o nome da mulher em sua ferramenta de reservas. Com um sorriso educado o homem lhe entrega um dos cartões de acesso.

— Sea ​​bienvenida.  (Seja bem vinda)

— Gracias. (Obrigada)

Dentro do quarto de hotelaria enorme e extremamente agradável após uma longa viagem o que restava de bom era uma relaxante banho na hidromassagem. Animada, se precipitou para o preparo, mas antes que pudesse entrar na água seu celular vibrou lhe fazendo atender após o terceiro toque.

— Rafa? Estas ahi ¿Como fue el viaje? (Rafa? Chegou? Como foi a viagem?)

A mulher escutou a voz de seu melhor amigo do outro lado da linha fazendo um sorriso sorrateiro surgir em seus lábios. Com um resmungo cansado respondeu:

— Acabo de llegar. Estoy cansado, me voy a duchar y dormir un poco. No tardarás en venir, ¿verdad?
( Eu acabei de chegar Estou cansada, vou tomar banho e dormir um pouco. Você não vai demorar, não é?)

Rafaella e seu melhor amigo, Franco, haviam planejado a viagem juntos, para curtirem um pouco, longe de havana e trabalho. Porém, Rafaella havia chegado primeiro pois Franco tinha ainda assuntos para resolver na sua cidade.

— Estaré allí en la mañana (Eu estarei aí pela manhã.)

— Estoy esperando. (Estou esperando.)

— Así que voy, quería saber si llegaste a salvo. (Então, eu estou indo, eu queria saber se você chegou em segurança.

— Estoy bien. (Estou bem.)

— Hasta luego.

— Hasta luego.

Após se despir entrou na banheira e relaxou o corpo totalmente.

(....)

O sol beira à praia se encontrava quente, mas os cariocas eram acostumados com a alta temperatura. Em um maiô de coloração amarelo, vermelho e verde gizelly aproveitava a praia. Tais cuidava de seu quiosque no momento em que a mulher de luzes queria dar um mergulho para aliviar o calor. Seu corpo era esbelto, sua beleza exuberante, era uma mulher completamente bela, sem defeitos.

As ondas do mar eram altas, seus olhos se decepcionou por não ter trazido sua prancha para pegar aquela onda do mar lindamente agitado. Enquanto curtia sozinha o frescor que seu corpo recebia, tais tinha problemas em seu quiosque.

— Disculpe las molestias, realmente debería haberlo sabido. (Desculpe pelo transtorno, eu realmente deveria ter me atentado a isso.)

Tais lamentou em espanhol, já que, a cliente falava em um perfeito espanhol e ela entendia perfeitamente a língua e também tinha uma boa pronúncia. Rafaella reclamava a troca da fruta no drink bellini que havia escolhido pela fruta ácida, com o erro de colocar o coco em alta com a açúcar, era terrível o sabor.

— Es una receta simple que tuve el disgusto de probar. ¿Qué sucedió?
(É uma receita simples que tive o desprazer de provar. O que aconteceu?)

— Lo siento, aún no he memorizado las combinaciones, lo siento, voy a rehacerlo.
(Me desculpa, eu ainda não decorei ao certo as combinações, sinto muito, irei refazer.)

— Está bien, pero es lo mínimo para quienes abren un quiosco, ¿verdad?
(Tudo bem, mas é o mínimo pra quem abre um quiosque, né?)

— Lo siento nuevamente, el quiosco es de una amiga, a veces la ayudo.
(Sinto muito novamente, o quiosque é de uma amiga, eu a ajudo as vezes.)

Frustrou-se, porém, Rafaela sabia era só um drink. A conversa que se estendia ganhou uma nova pessoa.

— O que está acontecendo aqui? — De longe Gizelly havia notada que algo estava errada, aproximou-se.

Os olhos verdes claros pouse-se sobre a face extremamente bonita de Gizelly, descendo até o corpo coberto pelo maiô e os pés sujos de areia, assim como os seus no momento. Era belíssimo, um corpo delicadamente lindo, diferente do rosto que tinha uma expressão dura.

— É que eu errei o drink dela, desculpa gi. — Tais se desculpou novamente, mas desta vez para sua amiga.

De longe Gizelly notava a postura da mulher, era fina e requinte e cogitava sua grosseira pra cima de tais.

Rafaella que entendia pouco, do que ela falou não entendeu nada.

Seus olhos clarinhos e verdes curiosamente fitava gizelly.

— Mi amiga, dueña del quiosco, la hará beber.
(Está a minha amiga, dona do quiosque, irá vai fazer seu drink.)

Tais direcionou as palavras para Rafaella que finalmente entendeu. Os olhos deslumbrados assistiram gizelly adentrar ao quiosque e pegar desta vez a fruta certa para fazer o drink.

— ¿Cuál es tu nombre? – A pergunta havia sido diretamente para Gizelly que estava um pouco afastada mas tinha os olhos verdes em cima de sí.

Com um mínimo sorriso, Tais murmura:

— Ella no habla español, solo yo.
(Ela não fala espanhol, apenas eu.  Seu nome é Gizelly)

Era natural pensar que se uma falava espanhol, a outra poderia falar também. Com o esclarecimento, Rafaela assentiu levamente com a cabeça, entendendo.

— Gizelly. – O nome saiu dos lábios da loira com um sotaque espanhola fazendo assim os olhos da mulher irem até sí.

Os verdes altamente encantados. Era ela.