Capítulo 03

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Meio dia do dia seguinte Franco retornava para o hotel depois de uma noite intensa de prazeres, tão pouco era o único. Quando adentrou ao quarto de hotel viu Rafaella jogada entre os lençóis, as roupas jogadas por todo o chão, apenas as íntimas em seu corpo. Sua companhia já não estava mais no local, e o prazer que proporcionou para aquela que dormia profundamente havia sido imenso pois por horas permaneceu dormindo. Pela tarde, quase às três, a loira finalmente acordou.

Espanhol de origem:

— Noite intensa? — Alfinetou de maneira sarcástica.

A de olhos claros totalmente sonolenta gemeu baixo rolando pela cama.

— O que?

— Isto é hora? Perdeu o dia todo.

Os olhos da loira estavam fechados pela luz repentina que ia até os seus olhos. Escutou o tom do amigo e pigarreou para evitar o tom rouco de sono.

— E você fez algo?

— Óbvio que sim. Fui até a casa da família, ficar um pouco com os meus primos.

— Todos os seus primos?

Franco estalou a língua, entendeu tão bem.

— Os pequenos. — Afirma. — Gizelly não estava lá, ela trabalha no quiosque se você não lembra.

— Não perguntei sobre ela. — Murmurou rude sentando-se na cama.  — Mas fico feliz que tenha ido curtir os seus primos.

— Giovana perguntou de você.

Um sorriso sonolento sorriu nos lábios da loira. Girou seu corpo para o lado deixando que seus pés entrassem em contato com o chão frio do quarto de hotel.

— Ela é adorável. — Comentou. Suas mãos foram até os seus fios loiros e os juntou em um rabo de cavalo. Seus passos foram até o banheiro para fazer sua higiene matinal.

— Inclusive pediu para vê-la de novo, você definitivamente encantou a menina.

— E não sente ciúmes? — Rafaella ri curtamente antes de enfiar a escova com pasta em sua boca para escovar os dentes.

Franco aumentou seu tom para que chegasse até os ouvidos da loira:

— E só porque você é mulher e tem os famosos "olhos de rubi". Acho que você não falar português também desperta a curiosidade nela, crianças são assim.

A loira enxaguou a boca e lavou o rosto para logo seca-lo. Quando retornou encaminhou curiosamente até Franco.

— Pode ser. Por que está procurando roupa? Irá sair?

— Iremos. — O homem corrige. — Hoje tem um luau na praia.

Os olhos verdes demostraram interesse.

— Mas não acha cedo demais para arrumar? — Contesta. Seu corpo se joga em uma poltrona extremamente confortável ao lado.

— Só estou separando.

Rafaella franze o cenho, conhecia o amigo o suficiente para notar uma mudança repentina.

— Ainda é cedo. — A loira rebate. Por alguns segundos sua mente analisa as últimas horas e então sorri.

— Ele vai estar lá?

— Quem?

— O gato da noite anterior.

Franco para por breves segundos e vira-se para o lado.

— Não sei do que está falando. — Rolou seus olhos e voltou a mexer em sua mala.

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