Chapter: III

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" Ele simplesmente havia enlouquecido. Ficado insano, desenfreado e sem escrúpulo algum. Um dos cantores mais aclamados do atual século XXI, que em menos de um ano atrás teve infelizmente um trágico e desconhecido fim, ficou conhecido como um dos maiores assasinos, ou como preferimos chamar, um dos maiores serial killer que já passaram pelo nosso querido planeta terra. Foi uma das pessoas que mais provocou sentimentos de êxtase, melancólia, tragédia e até mesmo uma "vibe" de outro mundo, e isto tudo através de sua voz e batidas impressionantes, que após tudo o que foi relatado. Deixou os acontecimentos e seu legado mais aterrorizantes do que nunca. "

- Este meus caros

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- Este meus caros... é o Dead Cast. - Terminou Duncan, em um tom completamente assustador. Do qual nem mesmo suas melhores amigas haviam uma única vez escutado. O jovem gostava, e sempre priotizou por contar seus relatos de uma forma, digamos que, positiva. Obviamente não querendo retirar o teor macabro mas, pelo menos ao final, ele conseguia arranjar um jeito de finalizar com leveza.

Todas elas o olharam de forma semelhante a que olhariam para um possível demônio real a sua frente, o espanto viera de uma forma descomunal fazendo com que o sentimento do jovem, transmitido através de uma voz, grave, baixa, rouca e sem vida perfurasse os tímpanos das mesmas trazendo o horrível efeito de mexer com suas mentes a escutarem cada pequena ou complexa palavra que era proferida por aquela boca preguiçosa. E quem o culparia por estar de mal humor ou mesmo triste? Ele havia ficado assim após o breve aparecimento de Ashley, surgimento este que o vez arrastar seus pensamentos ruins até o final das aulas, carregados em peso nas palavras curtas que escrevia no grupo de conversa entre eles e até mesmo agora, fazendo o que mais lhe agradaria fazer. Carrie foi a primeira a perceber, mesmo não sendo Megan, a que sentava ao lado do mesmo, ela constantemente vigiava os colegas, Lucy podia ser a responsável mas cuidar nesse sentido era com Carrie, ela curiosamente sabia sempre o que dizer - apesar de que quando a situação era com sigo mesma, nada a tirava do estado de impotência. E aparentemente não estaria funcionando com Duncan, todas as coisas que tentou dizer ou fazer para que ele voltasse ao normal, foi de uma falha colossal, da qual se fez pensar estar conversando com um espelho vendo um reflexo ainda mais teimoso de sua própria versão, com cabelos coloridos.

Um silêncio permeou o local de onde agora estavam e sempre ficavam para gravar seus áudios, a casa de Megan Morgan. Pense em uma casa antiga, bonita, revigorante e simplesmente bem vitoriana. Com o chão de madeira incerado de tal forma, que quando se olhava para seus pés, não era somente eles que você avistava ao solo, e sim você próprio, era como ter um espelho para uso em todo o percurso da residência. Suas paredes não eram pintadas e tal fato não se dava por conta de falta de dinheiro, já que os Morgan eram pessoas de muitos bens mas não chegavam a ser ricos - De forma alguma. Mas era tão típica e misteriosa que quando todos se encontraram ali pela primeira vez, e avistaram as paredes tijoladas de forma que os aconchegasse, a poltrona de couro negro estrategicamente posta em frente a televisão, uma grande lareira fervente ao fim da sala de estar - na qual seu fogo subira como nunca naquele dia - e os corredores mal distribuídos que junto dos cômodos pequenos e quadrados formavam um labirinto. Dentre tal situação, se entreolharam, enlouqueceram e juntos disseram: " Meu deus Megan! Você mora numa fucking cabana do terror! " e após essa frase e o alívio que veio em forma de gargalhada por parte de Megan - por ter pensado que não gostaram do ambiente - decidiram ali mesmo, em frente a porta principal, que começariam ali e juntos, uma jornada de divertimento com base em entreter.

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