🍭Como tentamos colocar músicas o suficiente para fechar com a história inteira, a lista com elas estava ficando muito grande, por isso, resolvemos que não vamos mais postá-las no início do capítulo. O link para o playlist no spotify está no nosso mural. Boa Leitura ❤️
🍭Jeon Jungkook❤️
Eu consigo. Só mais um pouco.
Eu estava suando. Aquilo estava demorando mais que o esperado, mas faltava tão pouco para eu chegar lá...
Concentra. Você consegue.
Meu corpo clamava para que eu terminasse aquilo logo. Eu sentia minhas pernas tremendo e meu corpo implorando para que eu relaxasse. Meus dentes estavam rangendo e eu não sabia quanto mais suportaria.
Com as sobrancelhas unidas, olhos cerrados, uma gota de suor escorrendo pela lateral do rosto e meus gemidos baixos, eu sabia que só precisava aguentar mais um pouco.
A menina incentivava-me com ferocidade, ela mesmo já um tanto cansada.
Aquele era meu limite. Comecei uma contagem regressiva mental.
Três... Dois... Um...
- AAAAAAAAH! - Soltei um gemido sôfrego e finalmente larguei a barra reta cheia de pesos no chão.
Ao meu lado, Jihyo batia palmas feliz, já com o rabo de cavalo meio desajeitado depois de encerrar um treino na academia que ficava dentro do nosso condomínio.
- Meu deus, Jungkook, você não 'tá pegando pesado demais pra uma quinta de manhã? - Jihyo falou, enquanto eu arrumava os pesos nos suportes, recolocando-os no lugar.
- Você esqueceu que eu tenho um jantar com meus pais hoje? - Respondi com uma expressão tão terrível quanto meu humor para o tal jantar, que, aliás, para piorar tudo, iria ocorrer na minha casa. Bom, não exatamente na minha casa, era a casa dos meus pais, mas eu morava lá.
- Ah, verdade. Eu tinha me esquecido. - Ela disse, seu tom agora menos animado. - Como você está se sentindo?
Como eu estava me sentindo? Algo entre raiva e infelicidade definiam bem o que eu estava sentido.
A minha relação com meus pais era, no mínimo, complicada. Eles passavam a maior parte do tempo viajando para resolver negócios, pois eram sócios de uma rede de hotéis distribuídos pelo mundo todo. Isso os tornava incrivelmente ricos e formidavelmente chatos.
Isso também significava que a governanta de nossa casa e minha tia, Kim Yongsun, foram realmente quem me criaram.
Elas cuidavam de mim quando eu estava doente, compareciam nas reuniões da escola e ficavam comigo em meus aniversários. Mais de uma vez, Yongsun, com o pouco dinheiro que tinha, comprou um bolo e um tanto de velinhas correspondentes à minha idade, para comemorar a data do meu nascimento comigo, com seu filho, Taehyun, e com a governanta.
Aliás, eu tinha a séria impressão que toda a vez que distribuíam os bilhetinhos de reunião de pais ou responsáveis, a professora me olhava com cara de pena. Aquilo me incomodava profundamente.
Parece uma cena deprimente, e, por muito tempo, eu me senti deprimido, mas eu aprendi a lidar com isso. Ou mais ou menos.
Por longos anos, eu tentei fazer o máximo de coisas que eu conseguia para impressionar meus pais e chamar sua atenção. Aulas de pintura, natação, xadrez, judô, futebol, tricô e, até mesmo, dança eram algumas das atividades das quais eu me arrisquei.
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Paper Hearts • jjk+ pjm
FanficAs cores explodiam conforme seu corpo vinha caminhando pelo corredor, era estranho olhar e sentir coisas que ainda não eram compreendidas. Chegando próximo, sorrindo para o garoto ao meu lado, o mundo pareceu parar por alguns milésimos de segundos q...