Poema de quarentena

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Como uma mancha de tinta que cai e se espalha no tecido
Esse sentimento me consome enquanto por dentro eu grito
Caio em um piscina de emoções onde só ouço um zumbido
O caos se instalou em mim
Uma fúria silenciosa onde muitos não conseguem ver
Corro procurando a paz
Não consigo respirar
Não sou capaz de viver
Pois mais uma vez este sentimento me possui
Me corrói
Sufoca
Destrói
Enfim me transformo
Onde a razão não mais se encontra
Onde minha própria escuridão me confronta.

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