Baúlha

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Sinto-me no topo do fim do mundo
Grandes árvores preenchem a vista
Pequenas coisas danificam o coração
Encaro a estrada com a vontade de uma cabeça de gado
Sou peregrino da fé alheia
E quem olhará por mim quando a fé já não for só minha
Terei construído uma parede tão robusta como estes troncos?
Ou serei apenas desnorteado como esta folha que estacionou no meu colo?
E por quanto tempo ficará?
Anseio que se vá embora

Emoldurar os DefeitosOnde histórias criam vida. Descubra agora