O Inesperado

Capítulo 13

Surpresa por ver Juliana nua, Clara ficou sem reação, a boca aberta admirando a outra mulher, ela estava simplesmente sem palavras.
- Venha. - repetiu Juliana, com um sorriso sedutor.
Quando Clara finalmente conseguiu ter alguma reação, as mulheres ouviram um barulho muito alto no quintal, perto da janela do quarto onde estavam, Juliana pode ver a silhueta de um homem, graças aos raios que iluminavam o lado de fora da casa.
Juliana então olhou para Clara e fez o sinal de silencio e disse sussurrando:
- Vá no quarto de hospedes, lá tem um taco de beisebol, pegue-o e volte para cá.
Clara concordou e saiu sem fazer barulho, quando Juliana olhou para a janela novamente, a silhueta havia sumido, não demorou muito, ela ouviu um grito feminino.
- Clara!
Juliana não pensou duas vezes, saiu do cômodo rapidamente, e assim que entrou no quarto de hospedes, viu um homem de costas para porta segurando a outra moça e a janela daquele quarto estava aberta, provavelmente Rodrigo e Fernando esqueceram- se de fechar aquela justo esta.
O taco estava no chão,perto da porta, então Juliana simplesmente seguiu seus instintos, pegou o bastão e acertou a cabeça do invasor, fazendo- o cair já inconsciente.
Quando Clara sente-se livre do aperto dos braços do homem, ela se vira e a visão que ela tem é simplesmente magnífica. Juliana nua, segurando o taco de beisebol, o cabelo um pouco bagunçado, e o rosto mostrando uma coragem que Clara nunca havia visto antes.
- Uau - foi a única coisa que Clara conseguiu falar, antes de sentir algo segurando suas pernas, o invasor estava tentando levantar- se escorando em Clara, foi quando Juliana investiu outro golpe no homem e este aparentemente desmaiou de vez.
Juliana puxou Clara para um abraço, e sussurrando em seu ouvido, perguntou se ela estava bem, a preocupação era evidente em sua voz, Clara disse que sim, estreitando ainda mais o abraço, ela agradeceu por ter sido salva, então as mulheres saíram do quarto e foram a cozinha buscar uma corda para amarrar aquele estranho.
- Ju, você não está se esquecendo de alguma coisa? - disse Clara ainda observando e apontando para o corpo nu da outra mulher. - tipo, vestir uma roupa pra quando a policia chegar.
Só então Juliana se tocou que ainda estava nua e começou a rir, voltaram para o quarto da anfitriã, e agora que estavam um pouco mais seguras, Clara não resistindo mais, segurou a mão de Juliana e deu- lhe um beijo, no começo leve e suave, mas a intensidade foi aumentando.
Clara, beijava e acariciava o corpo da mulher que a salvara, a mão apalpando os seios fartos, sua boca trilhando um caminho de beijos, entre pescoço, boca, mordidinhas na orelha, o desejo ardente está presente em ambas.
Batidas firmes no portão tiraram as mulheres do êxtase em que estavam.
- Policia!
Então, Clara foi abrir o portão enquanto Juliana vestia- se rapidamente.