O Inesperado

Capítulo 3

Ângela mudara-se para aquela cidade havia uns dois dias, mas era primeira vez saía para realmente conhecer o local, decidira conhecer o parque, ela ama a natureza e aquele dia parece perfeito para estar ao ar livre.
Estacionou o carro em frente a uma clínica veterinária e foi andando em direção ao parque, e lá ficou admirando o lago que fica logo na entrada, havia patos, uma ou outra capivara, e algumas pessoas caminhando com seus pets, dentre essas pessoas ela reconheceu uma amiga da faculdade e foi caminhando até ela.
- Ora, ora, ora se não é a senhora vida fitness da faculdade.
Disse Ângela com um tom brincalhão já com os braços abertos pro abraço. Ana Clara a abraçou e já retribuiu o comentário.
- Ora, ora, ora se não é a senhora vou sumir no mundo e talvez um dia eu apareça, e não é que apareceu gente.
As duas mulheres caíram na risada e começaram a por o assunto em dia enquanto passeavam pelo parque, Clara apresentou o Spencer que era um dengo de cachorro, apesar do seu tamanho intimidador.
- Podíamos marcar de sair qualquer dia desses, assim poderei te apresentar melhor a cidade Ang, o que acha?
- Boa idéia, me passa seu numero para marcarmos.
As moças trocaram os números de telefone e despediram-se, Clara foi pegar sua bicicleta e Ângela o seu carro, chegando ao automóvel, ligou-o e saiu tranquilamente, parou no semáforo e um desses artistas de rua estava fazendo malabarismos.
O rapaz tem habilidade, e é muito bom no que estava fazendo, Ângela estava meio que hipnotizada pelos movimentos do rapaz, quando de repente ele para de fazer a sua performance e seu rosto se transforma em surpresa e medo. E então um acidente aconteceu.
Um carro veio em alta velocidade e só parou quando acertou a traseira do veículo de Ângela, o mesmo acabou indo pra frente com a força do impacto e atingiu o rapaz.
A moça meio atordoada devido ao choque, e por sorte estava usando cinto de segurança, nada grave lhe aconteceu, ela saiu do carro e viu o rapaz estirado ao chão. Ela abaixou-se e começou a falar:
- Você está bem? Consegue se mexer? Vou chamar a ambulância, qual o seu nome?
O rapaz estava zonzo, mas não parecia estar machucado, ele segurou a mão da moça, e ele sentiu uma sensação muito boa, abriu os olhos e instantaneamente se apaixonou por aquele rosto bonito e preocupado.
- Eu morri e você é o anjo que veio me buscar?
Ang acabou sorrindo com essa pergunta, e disse:
- Sou a Ângela, mas não sou um anjo rapaz, qual o seu nome?
- Felipe, e obrigada por se preocupar...
Ele não terminou a frase, pois desmaiara, ainda segurando a mão de Ang, ela por sua vez, não saiu do lado do rapaz até saber que ele estaria bem.