Hugo está aparecendo todos os dias aqui em casa, tem algo errado, ele nunca apareceu tantas vezes, ele sempre está perto de Enzo.
Estou muito preocupado, Enzo finge que não vê, mas não está dando certo.
Tenho que dar um jeito disso parar.
Sei lá, mas ele não teria o por que voltar, Carol já explicou porque matou ele.
O QUE FAZER ?
O QUE PENSAR ?
COMO FAZER ?
COMO PENSAR ?
Bom, tenho muito a fazer nos próximos dias.
Diego e Roberta já disseram que estou louco, mas tenho certeza que não.
Vou tentar falar com Hugo pela manhã, logo que acordar.
No meio da noite acordei com gritos, corri pro quarto de Enzo, ele estava queito dormindo, peguei ele no colo, e levei para o quarto de Vic, ela estava chorando muito.
Peguei ela também no colo, fui no quarto de Diego pedir ajuda, ele pegou Enzo, fomos ao quarto de Roberta .
Ela estava com asma, e juro por tudo que existe, Hugo estava lá, não sei se ajudando ou tentando matá-la.
Diego deu a bombinha de asma pra ela e pareceu estar melhor.
De tão preocupado todos dormimos no meu quarto e da Carol.
De manhã ele estava lá denovo, mas desta vez...
Realmente fiquei com medo.
Ele aproximou o rosto dele do meu, sorrindo, mas no lugar dos olhos...
Um buraco com sangue, tentei gritar, mas o grito morreu na garganta.
Olhei pra todos os lados, todos estavam ali, eu tentava chamar, me debater , mas estava paralizado.
-Hugo... para. Sou eu, o Alfredo. Marido da sua irmã.
Ele girou a cabeça, nunca fiquei com tanto medo, nem quando matava.
Falava com ele por telepatia, ele não falava só fazia uns sons tipo...
-wvowdbjowfjvbovwdnwnvbwdovbfeofbwhodwdjovn.
Me perguntava o por que isso só contecia comigo, e ele dizia novamente :
-D R T T E E BE F F E H SFH IFNBJJONJBOJ ewnvjowjwdw
Que droga e não consigo entender.
Derepente ele começou a desaparecer, e o rosto dele virou ...
Não virou nada, minha visão ficou escura, não enxergava nada, fiquei apavorado.
Conseguia falar, ouvir e sentir as coisas ao meu redor.
Débora chorando, e perguntando se estava tudo bem.
Disse que sim, mas sabia que não estava.
-Só não estou enxergando nada.
Roberta disse que era uma cegueira passageira, ocorrida por susto.
Perguntei que susto tinha ocorrido, por que, cá entre nós isso não é normal.
