Primeiras Vezes (ROMANCE GAY 18+) (DEGUSTAÇÃO)

Capítulo 6 - Primeiro beijo

Oie!

Será que finalmente as coisas agora vão andar pra Jongki e Yejun??? Hmmmm... Comentem!!! :) 

Se a história chegar a 400 views, posto mais!

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Beijos

Penélope

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O relógio marcava dez minutos para o início da peça.

Cheguei a tempo!, respirei aliviado assim que estacionei o carro na garagem interna do prédio do teatro.

Era o dia de estreia de Yejun em um musical. É, a carreira do Sixth Sense estava indo muito bem e já começávamos a ter agendas individuais, cada um seguindo seus gostos pessoais. Jinwoo tendeu para atuação, estava filmando seu primeiro drama. Apesar de seu papel ser secundário, ganhava muitos elogios da crítica. Kimoon estava escrevendo, já havia publicado um livro de poesia por conta própria e agora trabalhava no seu primeiro romance por uma editora. Sungmin, isso era segredo ainda, se preparava para lançar o seu primeiro EP solo ano no ano seguinte. Ele seria a próxima grande aposta da empresa. Yejun tivera uma experiência de atuar um papel pequeno em uma peça de teatro, mas acabou indo para a área de musical, onde estrearia já como protagonista. E eu havia começado a compor música como hobby, sem saber muito bem aonde isso me levaria. Além disso, em breve, viajaria para o Japão, onde passaria uma temporada de dois meses. Gravaria um reality show para uma emissora de TV famosa, além de outros programas, visando facilitar a entrada do grupo no Japão, já que a empresa tinha planos de nos lançar naquele mercado.

Nos últimos meses, eu havia estudado japonês sem trégua e conseguia me comunicar bem. Levaria a imagem do grupo para outro país conhecido por seu mercado musical forte e competitivo, então precisava fazer bonito. A cobrança era enorme, não apenas da empresa, mas, principalmente, de mim mesmo. Tinha de causar uma boa impressão. Não me perdoaria se um descuido meu colocasse todo nosso esforço a perder. É por isso que eu estava uma pilha de nervos, e o fato de o meu voo estar agendado para amanhã só aumentava essa minha ansiedade.

Deixara as minhas malas arrumadas no dormitório, antes de ir para o teatro, já que partiria cedo para o aeroporto. Logo que eu soube da data da estreia do musical do Yejun, prometi-lhe que iria. No entanto, quando confirmaram a minha viagem, Yejun ainda insistiu que eu não precisava ir, pois acabaria viajando cansado para o Japão. Claro que bati o pé. Por nada no mundo, deixaria de estar ao lado dele naquele momento tão importante. Ele havia se esforçado tanto, treinado até a exaustão, chegando a perder a voz por dois dias. Eu acompanhei esse seu processo de superação de perto, inclusive presenciei suas crises de insegurança. Em determinado momento, ele não se sentia capaz de sequer cantar, quanto mais atuar, a responsabilidade de ser protagonista pesou mais do que o considerado sadio. Fiz tudo o que estava ao meu alcance para que percebesse que, sim, ele era capaz e faria um ótimo trabalho. Até ajudei-o a treinar o vocal alguns dias, me passando por seu colega de palco. Yejun estava mais do que pronto, só precisava perceber isso.

Ele também me ajudou bastante com o japonês, pois, dentre os membros do grupo, era de longe o que melhor falava japonês. Na verdade, ele tinha facilidade para aprender línguas; sendo fluente ainda em chinês e inglês. Então, sempre que dava, conversávamos em japonês – os outros membros tentavam acompanhar, mas nem sempre conseguiam. Apesar de termos tido aulas da língua quando trainees, já somavam alguns anos sem praticar. Mas isso teria que mudar, pois, se tudo desse certo e eu não fizesse merda, debutaríamos no Japão.

Voltei a olhar o relógio. Mais cinco minutos.

Peguei a sacola que havia trazido, vesti uma máscara e um boné, e deixei o carro. Acionei o alarme e me encaminhei ao elevador do prédio. A entrada para o teatro ficava no segundo andar.