Oi, gente! Tudo bem?
Não batemos a meta de 100 votos :( Mas tô aqui para postar novo capítulo. Quem sabe dessa vez conseguimos? Compartilhem com os amigos a história!
Gostei muito do resultado desse capítulo e gostaria de saber a opinião de vocês sobre ele! Podem compartilhar comigo, por favor? :)
Boa leitura!!!
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(Aviso de conteúdo sensível: morte, mas nada gráfico nem de personagens principais)
Mesmo sabendo que tudo relacionado a Yejun era a única coisa que me tirava do eixo, nunca imaginei que a primeira vez que eu enfrentaria o Doyun-hyung teria a ver com isso. Até porque eu sempre conseguia resolver os problemas na conversa, de modo sensato, sem precisar levantar a voz ou impor a minha posição de líder no grupo. Mas isso mudava quando o assunto era Yejun... Muitas vezes, eu segurava a onda bem, outras, nem tanto, mas era inédita a atitude de ligar o foda-se e jogar tudo para os ares, como aconteceu naquele dia.
Yejun viajara para sua cidade natal, pois recebera uma ligação dos pais avisando que sua avó estava internada no hospital, prestes a passar por uma cirurgia. Ela havia se sentido mal em casa, perdido a consciência, e correram com ela para a emergência, onde sofreu uma parada cardíaca. Sem pensar duas vezes, claro, Yejun viajou para lá e, assim, apoiar os pais e a avó.
Era por esse motivo que os demais membros e eu fazíamos uma apresentação em um evento de uma marca de cosméticos que nos patrocinava com o grupo "desfalcado". Não era a primeira vez que havíamos precisado nos apresentar com um membro a menos. Uma vez, por exemplo, Kimoon se envolveu em um acidente leve de carro e teve que interromper as atividades com o grupo por três semanas até se recuperar.
Em relação à situação de Yejun, avisamos à marca a ausência dele, assim como também explicamos aos fãs. Não entramos em detalhes para não alardear o fandom ou afugentar investidores do grupo, então, apenas afirmamos se tratar de motivo pessoal, mas que estava tudo bem, e o restante do grupo estava ansioso pelo evento.
A apresentação ocorreu sem maiores problemas, com um dançarino ocupando o lugar do Yejun na coreografia. Conseguimos entreter bem o público entre apresentações, jogos e entrevistas. Em algum canto da minha mente, mesmo durante o evento, ainda me preocupava com Yejun. Ele saíra no meio da madrugada, sozinho, em uma viagem de três horas de carro. Por mais que ele não aparentasse externamente, eu sabia que estava nervoso, talvez tentando imaginar um quadro positivo, mas os piores ganhando cada vez mais espaço na sua mente.
Eu queria ter ido com ele, mas quando comecei a lhe sugerir isso, o próprio se recusou, sequer me deixando completar a minha ideia. Foi bem enfático quando me disse para ficar em Seul: "É só uma cirurgia. Ela vai ficar bem. Amanhã ou depois estou de volta".
Depois daquele dia que o busquei no bar, a nossa relação havia melhorado um pouco, embora estivesse longe de ser como antes. Estávamos estranhos um com o outro, sabendo que havia um sentimento entre nós – para Yejun, ainda nebuloso, sem saber nomeá-lo, e, para mim, bem claro, mesmo sem querer lhe dar um nome em alta voz.
Yejun, mesmo depois de ter terminado com Kevin, não voltara para sua vida de saídas informais, não levando mais ninguém para o dormitório. Na verdade, no seu tempo livre, nem saía muito e, quando o fazia, era na companhia dos membros. Quando surgia uma brecha na agenda, ficava pelo dormitório, às vezes estudando japonês, outras, lendo. Ultimamente, sempre andava com um livro em mãos.
Quanto a mim, também estava ficando mais quieto no meu canto. Chanyeol-hyung recebera uma proposta para trabalhar em uma companhia de dança na Europa e a aceitou. Era o sonho dele, e eu realmente fiquei feliz pela sua conquista. Eu sabia que relacionamentos à distância, ainda mais com a minha agenda errática, estaria fadado ao fracasso. Terminamos.
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Primeiras Vezes (ROMANCE GAY 18+) (DEGUSTAÇÃO)
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