Capítulo 12 (Final)

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"I swear to God, when I come home
I'm gonna hold you so close
I swear to God, when I come home
I'll never let go"

(Eu juro por Deus, quando eu voltar para casa
Eu vou te abraçar tão forte
Eu juro por Deus que, quando eu voltar para casa
Nunca mais te deixarei ir embora)

Falling Like the Stars - James Arthur)

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Meredith PoV

Depois de tanto tempo e de tanta confusão na minha vida ultimamente, esta foi a noite em que dormi melhor. Parece que descansei tudo o que precisava, não tive insônia, dormi direto e uma sensação muito boa invadiu meu corpo. Com certeza, a presença da Lexie comigo tem sido de grande ajuda e ela tem me ajudado a enfrentar as tentações do dia a dia e a me conformar com a repetição de tudo o que vem pela frente.

Abri meus olhos devagar, ouvindo algumas vozes meio abafadas, pareciam longes, como se fossem pequenos murmúrios. O som foi aumentando, assim como a luz que entrava nos meus olhos.

- Ela está acordando, devagar, gente, ela está acordando!

Como assim "ela está acordando"? Então agora eu tinha plateia para me ver acordar todos os dias? Eu, hein.

Mas, de repente, aquela voz repetitiva e firme, me soou bem familiar:

- Ei, Mer.....isso...isso...respira, respira...

Não era possível. Eu devia estar sonhando. E a voz novamente:

- Ei.....oi....

Era ele. Era Andrew olhando para mim com os olhos mais ternos que já vi. Pedindo que eu respirasse normalmente. Respirar como, gente? Esse homem me olhando desse jeito eu não consigo manter minhas funções vitais básicas...

- Andrew....

Minha voz saiu quase como um sussurro.

- Oi, Mer...eu estou aqui...está tudo bem, tudo bem...

Eu sorri para ele. O que havia acontecido? Ontem deitei e ele não fazia parte da minha realidade ainda, não desse modo, eu só tinha beijado ele no casamento do Alex, e tinha sido somente isso, porque a Lexie evitou que...

Lexie. Eu me agitei um pouco e tentei procurá-la, olhando para os lados. Ela não estava. Foi só então que eu percebi: eu estava em um quarto de hospital, muitos aparelhos em volta de mim...o que estava acontecendo, meu Deus?

- Onde eu estou, Andrew? 

- Ei, Mer, vamos com calma, está bem? 

- Eu quero saber onde estou.

- Sente-se primeiro e nós vamos conversar.

Era tudo muito confuso, meu Deus, eu não queria mais dormir....toda vez que eu apagava eu acordava em uma realidade diferente. Eu já não aguentava mais isso, eu só queria a minha vida normal de volta...

Eu devo ter começado a chorar baixinho, porque logo escutei novamente a voz do Andrew procurando me acalmar:

- Mer, ei, não precisa chorar, está tudo bem, ok? Eu vou te contar o que aconteceu, mas preciso que você se acalme.

- Eu preciso saber o que está acontecendo, Andrew, por que estou aqui, por que você está aqui...eu....eu posso te chamar de Andrew mesmo, né?

Ele riu:

- Claro que pode, venha cá.

E ele me deu o abraço mais gostoso e reconfortante do mundo. Eu poderia morrer ali agora que eu morreria feliz.

Caindo como as estrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora