Capítulo 5 - Uma experiência Super

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Após seu fim de semana mais do que emocionante e sexual, Gar está finalmente de volta a torre Titã. Disposto a voltar para sua rotina de treinamento e social, agora que tinha formas bem eficientes de aliviar suas tensões. Pelo menos era o que pretendia. O garoto se sentiu tão exausto ao voltar para o seu quarto que ao sentir o acolher aconchegante de sua cama, preferiu passar o dia inteiro dormindo.

Apenas acorda quando escuta algum barulho vindo de sua porta. Demora um tempo até que ele se dê conta de que o barulho é na verdade um latido. Ele se senta na cama e ouve um "shhhh" que faz o latido se silenciar no mesmo instante. Gar então se levanta, ainda um pouco atônito pelo sono e, ao se aproximar da porta, ouve alguém dizer baixinho.

- Eu já estava prestes a bater, não precisava latir, Krypto.

- Conner – Gar abre a porta de supetão, assustando um pouco o amigo atrás da porta. O cão parado logo ao lado do grandão late amigavelmente – Olá, krypto.

– G-Gar... oi... er não te vi o dia inteiro... Foi legal sua visita na mansão do Bruce Wayne? – Conner parecia um pouco sem jeito, mas Gar decidiu relevar isso.

– Sim... muito. – por um momento ele se perde em lembranças de seu fim de semana, mas logo volta a si quando percebe que Conner o encara fixamente. – Hã, queria falar algo comigo?

– Bem, sim. Queria devolver isso.

Gar mal havia notado que o amigo segurava algo.

– Meu notebook? Como?

– Então, eu havia pegado emprestado enquanto você estava fora. Seu quarto estava destrancado, achei que não teria problema. Mas então percebi que não se deve pegar as coisas dos outros sem pedir permissão antes. Então, me desculpe.

– Ah. Está tudo bem, grandão. Sei que não fez por mal.

– Obrigado por entender. – eles se entreolham por algum segundos em silêncio. – Então, eu deixarei você em paz. Preciso... colocar o Krypto para dormir. Vamos parceiro. – o cachorro late em resposta.

– Tem certeza? Podemos fazer alguma coisa.

– Não quero te incomodar mais. Boa noite, Gar.

– Mas você não incomo... – Gar tenta dizer mas ele já está longe no corredor. – Boa noite.

Então ele volta para dentro de seu quarto, deixa o aparelho em cima da escrivaninha e volta para a cama, determinado a dormir novamente. Porém, algo puxa sua mente de volta para a realidade. Uma pontada de curiosidade o faz abrir os olhos de novo e se sentar na cadeira giratória da escrivaninha e abrir a tampa do notebook. Para o que Conner havia usado o seu computador? E o mais preocupante, teria ele visto algo que não devia?

Ele abre o navegador e acessa o histórico. Busca pela data em que o amigo teria pego seu dispositivo, vasculhando do mais antigo ao mais recente. Inicialmente ele vê algumas pesquisas relacionadas ao Superman e outras relacionadas a Lex Luthor, o que é esperado de Conner. Porém, ele vê algo que o paralisa. Um link que ele reconhecia muito bem como sendo um dos seus pornôs gay favoritos. Quando ele ainda não tinha a ajuda de outras pessoas para lidar com sua libido, ele havia salvo vários desses vídeos para que assistisse nos momentos apertados. Com certeza Conner os havia encontrado pois ele reconhece outros links em seguida. Contudo algo o choca ainda mais. Outros links relacionados apareceram, links de vídeos que ele certamente não havia visto antes. Aparentemente o meio kryptoniano havia se interessado por aquele tipo de conteúdo. Esses links apareceram durante todos os dias em que Conner havia ficado com seu notebook.

Em mais um ato de curiosidade, Gar abre um daqueles links e começa a assistir o vídeo. Logo seu pau fica duro e ele não hesita em puxá-lo para fora do short e a cueca e começar a masturbá-lo. Ele fecha os olhos, ouvindo os gemidos que saem de seus fones de ouvido, porem sua mente não está mais naquele vídeo. Ele pensa em Conner. Pensa nele parado em sua porta, minutos atrás. Pensa nele pelado no almoço de mais de uma semana atrás. Pensa nele, imaginando-o, se masturbando e sentindo prazer enquanto assiste aquele mesmo vídeo. Os gemidos que saem do fone podem ser de qualquer pessoa agora e Gar quer que sejam de Conner. Sua mente torna isso em realidade. Gar se imagina na cena, tocando e apreciando o corpo do amigo. E então ele acaba gozando em sua própria camisa.

Libido (DC Titans)Onde histórias criam vida. Descubra agora