Pais de Primeira Viagem 《ChanSoo》

Isso é muito bizarro

- Vamos lá, bolinha, papai só precisa de mais 10 minutos. - Kyungsoo ditou com uma careta, passando a mão sobre a barriga avantajada.

Estava tentando preparar o jantar, mas seu bebezinho não estava nada interessado na comida, pois remexia-se tanto que o Do sentia vontade de chorar por não poder se sentar logo.

- Amor, cheguei. - Escutou o Park gritar da porta e suspirou em frustração por isso.

- Estou na cozinha. - Anunciou calmo, sentindo mais uma pontada de dor quando o pequeno pé atingiu suas costelas.

- Oi, Soo. - Falou sorridente, aproximando-se do namorado e puxando-o para um beijo calmo. Kyungsoo sorriu mesmo dolorido, concentrando-se para que o conteúdo na panela não queimasse. - Oi, bebê, papai sentiu saudades. - Chanyeol inclinou o corpo para baixo, segurando a barriga do menor enquanto distribuía diversos beijos sobre a camiseta que ele vestia.

Kyungsoo sorriu amável, pois adorava momentos assim, em que o Park demonstrava amor por seu bebê, pois o maior foi quem mais demorou para aceitar a realidade de que seria pai.

Chanyeol afastou-se em seguida, caminhando para fora da cozinha. Kyungsoo assustou-se com o chute repentino que recebeu na lateral de seu corpo e apoiou-se contra a pia enquanto inclinava-se para baixo.

- Espera. - Pronunciou sôfrego, logo sendo amparado pelo maior que correu ao seu encontro.

- Você está bem? Está com dor? - Questionou preocupado, já se preparando para correr para o hospital, mesmo achando que ainda era cedo para o bebê nascer. O Do permaneceu em silêncio, não acreditando que os chutes haviam simplesmente parado. - Kyungsoo? - Sentiu-se atordoado por um momento, vendo o namorado erguer o corpo e colocar a mão nas costas, como se estivesse com dor.

- Chanyeol, fica aqui comigo. - Pediu com olhos arregalados, segurando o maior pelo braço.

- Depois que eu tomar banho. - Apontou para o lado oposto, assustando-se quando o outro grunhiu.

- Não, você precisa ficar aqui. - Falou de modo ríspido, tentando recompor-se ao perceber o estado assustado do Park. - A bolinha passou o dia inteiro dormindo e agora não fica quieta. De alguma forma, quando você está perto, ela para de se mexer tanto e eu realmente preciso terminar de fazer o jantar. - Falou rapidamente, sentindo outro chute na lateral de seu corpo.

- Kyungsoo, não chame nosso bebê de bolinha. - Falou horrorizado, pois, por mais que ainda não tivessem pensado em nomes para o bebê, não gostava nada desse tipo de apelido.

- Quer que eu chame de monstrinho então? Porque é exatamente o que ele está sendo ultimamente. - Bradou de forma irritada, voltando aos seus afazeres ao perceber que Chanyeol continuava parado, com "cara de paisagem".

- Eu vou ficar então, mas não chame nosso bebê de monstrinho. - Aproximou-se do namorado, posicionando-se atrás dele antes de levar as mãos até a barriga saliente, fazendo alguns carinhos que, na visão de Kyungsoo, estavam sendo extremamente agradáveis para seu bebezinho.

Ficaram o restante do tempo conversando sobre assuntos cotidianos e sobre as rotinas no trabalho.

Chanyeol partiu para um bom banho assim que Kyungsoo terminou de preparar o jantar e o Do quis chorar quando, mais uma vez, sentiu seu bebezinho movimentar-se outra vez, como se sambasse em sua barriga.

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Após o jantar, o Do deixou a louça para que o namorado lavasse, pois já não aguentava mais ficar em pé. Agradecia por trabalhar no período da manhã e executar a maioria das tarefas sentado, pois as dores em suas costas o incomodavam tanto que só não chorava por falta de tempo.