O risco de uma decisão errada é preferível ao terror da indecisão.
Maimonides.
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3 de maio de 2016.
Kyungsoo estava se dirigindo a sala do Capitão Suho, quando LuHan passou ao seu lado e o olhou com o canto do olho. Luhan parou no meio do caminho, virou-se e seguiu Kyungsoo.
— Senhor, aonde está indo? Não é seu dia de folga, senhor? — Luhan caminhou em direção ao general para chamar sua atenção e arqueou a sobrancelha.
— Na sala do Capitão. — Franziu o cenho. — Me falaram que ele quer me dizer algo.
— Senhor, o capitão Suho não está na sala. Pediu que você fosse até a sala de reuniões e esperasse lá. — Tentou soar calmo, mas sempre parecia nervoso quando falava com algum superior. — Tenha um bom dia, general Kyungsoo. — Sorriu amigavelmente, fez uma continência e voltou a andar para o lado oposto do general.
Kyun suspirou e caminhou em direção a sala de reuniões. Abriu a porta e viu que ninguém estava lá. Estava prestes a dar meia volta e ir até a sala do capitão, mas foi impedido por Sehun, que pediu que entrasse na sala. Sehun e Kyungsoo estavam sentados em lados opostos da mesa, apreensivos e ansiosos. Mais alguém havia entrado na sala. Kyungsoo não reconhecia o rapaz; talvez não fosse do quartel.
O rapaz sentou duas cadeiras depois de onde Sehun sentava. Olhou para Kyungsoo e fez uma continência desajeitada, repetiu o ato com Sehun.
— O que está acontecendo aqui? — Kyung enfim perguntou, nervoso por tanta espera.
— Não sei. — Sehun respondeu e batucou seus dedos na mesa.
— Quem é você? — Kyungsoo perguntou ao rapaz que até então, se manteve quieto.
— Kris, sou um historiador. É um prazer conhecê-lo, senhor Kyungsoo.
Kyungsoo arqueou uma sobrancelha e olhou para Sehun que encarava o rapaz a duas cadeiras de distância. Olhou para o general e franziu o cenho. Ambos estavam confusos.
Neste instante, a porta se abriu e o Capitão Suho acompanhado de Luhan adentraram a sala. Os rapazes se levantaram e fizeram continência, em seguida foi pedido que se sentassem novamente. A ansiedade dos presentes aumentou ainda mais.
— Fico feliz em vê-lo aqui, senhor Kris. — Suho disse.
— É uma honra estar aqui, capitão.
Luhan sentou ao lado de Kyungsoo.
— Bom rapazes, vou logo ao que querem saber. — Suho suspirou e pegou o notebook que estava em sua frente, colocando a foto de uma ilha. — Ilha Sentinela do Norte. — Mostrou aos quatro homens, que se aproximaram para poder olhar melhor.
— A Ilha Proibida? — Kris limpava a lente do óculos em sua blusa de algodão e o colocava acima do nariz.
— Exatamente. Ela fica no oceano Índico. — Colocou a foto de um mapa, dando destaque na parte em que a ilha se localizava. — É um arquipélago da ilha de Andemão, lá na baía de Bengala. — Apontava o dedo conforme ia informando, para que os homens se localizarem melhor.
— Esses são os sentineleses, a tribo mais isolada do mundo. Eles nem sabem o que é um celular. — Suho olhou para os demais — Ainda caçam e se defendem com arcos e flechas, e não falam nossa língua. — Mudou a foto para uma em preto e branco, que mostrava alguns homens dentro de um barco — Em 1997, foi a última expedição de fato que ocorreu. Outras pessoas tentaram contato depois, levando comida ou outros objetos para essa tribo.
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Lost Island
Tiểu Thuyết ChungTarde da noite, Jennie decide aceitar o honroso convite do Capitão Suho para se juntar à expedição na Ilha Perdida. Ela só não esperava que esta seria sua última noite sem pesadelos.