Chapter Ten

188 20 46
                                    

Guerra é uma luta armada entre nações,  entre partidos de uma mesma nacionalidade ou de etnias diferentes, com o fim de impor supremacia e ou salvaguardar interesses materiais ou ideológicos.Qualquer combate com ou sem armas,combate, peleja, conflito.Na guerra não existe família, você deve apenas cumprir o que seu superior lhe manda fazer,todos na guerra estão cumprindo ordens de cima,todos,sem exceção,sendo Major, General,Coronel, Tenente, não importa,seu dever será dado por alguém,e você terá que cumpri-lo sem titubear.

No meu caso,eu dava ordens e recebia,e todas as ordens que eu dava eram cumpridas,assim como as que eu recebia.

Nunca achei que iria gostar de alguém um dia,minha vida toda foi dedicada a guerra,desde pequena sempre fui boa com armas,meu pai viu o "talento" em mim desde cedo,quando soube que me mandariam para um colégio militar não dei importância,eu queria aquilo,queria servir ao exército.Fui convencida pelo meu pai,que era o Major do batalhão Liones,assim como sou hoje.Quando fui promovida a Major não demonstrei ânimo e nem felicidade,fiquei o mais neutra possível para impressionar meu pai que na época já era um velho rabugento,e deu certo,ele ficou orgulhoso de mim,queria sorrir ou pular de alegria,mas mantive minha postura e permaneci neutra.

Após tantos anos de dedicação ao exército queria me dedicar a outra coisa,a uma família,queria ter uma,mas de verdade, não essa que tinha,por isso matei minha irmã mais velha, Margareth.Vê-la perdendo o oxigênio aos poucos enquanto seus olhos perdiam os brilhos que ainda lhe restavam me fez sentir um enorme alívio.Isso pode parecer horrível mas me senti bem,livre dela, não senti remorsos, medo ou tristeza,senti como borboletas no estômago,uma sensação ótima no meu ver.

Depois,quando voltei para o acampamento militar, encontrei Meliodas sentado no colchão fino que lhes desponibilizavam, disse a ele sobre o bebê,e gargalhei quando o mesmo perguntou o que era um bebê,mas quando vi a expressão confusa no seu rosto percebi que não era brincadeira,ele não sabia o que era um bebê.Segurei seu rosto dentre as palmas de minhas mãos e aproximei sua cabeça do meu ventre,lhe disse o que era um bebê e ele pareceu assustado quando eu disse que estava dentro de mim,ri da sua expressão assustada.Quando consegui explicar para que ele entendesse o mesmo me deitou na cama num movimento rápido e pois a cabeça no meu ventre novamente.Ele abraçou me pela cintura e riu, Meliodas disse apenas três palavras.Palavras essas que me fez ruborizar e sorrir terna.

— Cuidarei de vocês.

Agora ele estava encima de mim sangrando com uma bala enfiada no meio da barriga.O tiro não foi a queima-roupa então será fácil estampar o sangramento.

O bombardeio do Major Pendragon havia começado,Meliodas se levanta numa velocidade imprecionante para uma pessoa que está machucada e pega a pistola atirando nos homens que lhe enfiaram uma bala no estômago.Não fiquei parada,peguei minha Baioneta e comecei a atirar nos inimigos que apareciam a frente.Com o sinal lançado por mim a minutos atrás o Major Pendragon poderia invadir o local e explodi-lo com todos os inimigos dentro.

Quando os homens já haviam morrido saímos do lugar aberto e fomos para dentro da sede.Outra troca de tiros começa,eu ,Meliodas, Alioni e Hawzer trocamos balas com mais sete homens,me escondo atrás de uma pilastra com Meliodas abaixado com as costas apoiadas nas minhas pernas.

— Meliodas,pare de insistir e saia daqui agora! — falo alto para que o mesmo possa ouvir.

— Sou um soldado Major,fui treinado para aguentar esse tipo de coisa. — fala no mesmo tom se referindo ao ferimento de bala.

— Isso é uma ordem! — digo e o mesmo me olha. — Lhe dei uma ordem soldado, não irá cumpri-la?

— Sinto muito Major,mas não. — o vejo ficar de pé - continuando escondido atrás da pilatra - e começando a atirar dali.Desvio minha atenção para Alioni.

Major BougainvilleaOnde histórias criam vida. Descubra agora