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Tzuyu

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Tzuyu

"Deixe-me ver se entendi." Nayeon pousou a xícara de café na mesa de plástico da lanchonete e passou uma mecha de seus longos cabelos ruivos atrás da orelha. "Você quer saber como pode contestar a vontade de sua avó antes que ela morra?"

"Bem, eu quero o dinheiro que mereço e você é minha advogada."

Mesmo que Tzuyu não pudesse fazer nada sobre a vontade da sua avó neste momento, tinha que haver uma maneira de garantir que ela recebesse o dinheiro eventualmente, de preferência mais cedo ou mais tarde.

"É impossível."

"Tem que haver um jeito."

"Você está falando sério?"

O banco embaixo de Tzuyu chiou quando ela se recostou. O cheiro de batatas fritas, hambúrgueres e café invadiu suas narinas, enquanto o barulho de louça e a conversa de outros clientes a cercavam. Ela deixou o olhar vagar pelo restaurante. A garçonete do outro lado da sala era uma gracinha de verdade. Um pouco magra demais e as sombras sob seus olhos não eram tão sexy, mas, caso contrário, ela poderia ser uma boa distração.

"Tzu?"

"Hã?" Tzuyu se concentrou em Nayeon novamente.

"Claro que estou falando sério. Mereço essa herança."

Ela se apoiou nos cotovelos. "Após a morte de meus pais, eu basicamente cresci sozinha. Sim, eu tinha babás, mas elas mudavam com mais frequência do que eu poderia contar. Minha avó me ignorou, exceto pelas vezes em que me desfilava nos eventos. Mereço seu maldito dinheiro. "

Nayeon assentiu, pensativa, abriu a pasta e retirou uma pequena pilha de papéis.

"Tudo bem. Você não pode fazer nada sobre ela agora, mas o que poderíamos tentar é-"

"Droga!" um cara gordo de meia idade na mesa ao lado gritou.

"Você não pode ter mais cuidado?"

Tzuyu se virou.

A garçonete fofa limpou um pouco de café derramado da mesa do homem. "Sinto muito", disse ela em um tom abafado.

O cara agarrou sua cintura com mãos carnudas e a puxou para mais perto. "Você pode se desculpar fazendo-me companhia." A garçonete tentou se livrar dele, mas ela não teve chance contra a força física dele.

"Fred, mantenha as mãos longe de Sana", o cara atrás do balcão chamou. "Eu já disse mil vezes para deixar minhas meninas em paz ou você não será mais bem-vindo aqui." O cara apertou a garçonete antes de levantar as mãos. "Ok, ok. A Sana não se importa. Né querida?" Ele piscou para a garçonete, que o ignorou.

Ela limpou o café derramado restante e correu para longe.

Tzuyu não conseguia tirar os olhos da garçonete comum. Nada nela explicava o interesse de Tzuyu. Ela era uma mulher pequena e morena, e seus seios não podiam ser mais do que uma pequena xícara. Ok, ela tinha pernas bonitas e um rosto bonito, mas era quase abatido. Assim como o resto dela.

Feelings -(Satzu)Onde histórias criam vida. Descubra agora