148 Capítulo

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   Não sabemos se da pra confiar no Leandro. Se o Gregory que era o Gregory fez oque fez com nós , imagina ele? Eu e o Henri estamos ate agora sem intender muito bem o porque que ele fez isso e em qual momento ele ja nao estava mais do nosso lado, ou se nunca esteve. Mas para mim nao faz sentido

Eu _como você ta?_ pergunto em relaçao ao Gregory. Estavamos no jatim e estavamos indo para o Rio De Janeiro... Isso mesmo. Estávamos voltando para lá.

Henri _bem decepcionado._ ele suspira. Ele tava quieto, muito pensativo depois que o Leandro contou sobre o Gregory

Eu _imagino... _ suspiro e seguro sua mao acariciando a mesma

Henri _apesar de tudo ainda imagino que o Isaac ameaçou eles. O Gregory nao faria isso comigo..._ seu olhar era triste e de pura decepção

Eu _talvez o Isaac tivesse algo que ele queria muito... nao sei. Tudo é possível _ uma luz parece se acender na cabeça do Henri e ele me olha

Henri _claro.... ele sempre me falou que quando aquela comunidade fosse minha ele iria querer mandar em algo também. A gente sempre comentava sobre isso. Como achou que a gente nao ganharia essa, mudou de lado _ ele fala me olhando _ele ta morto... _ ele fala enfurecido

Eu _mais em qual momento ele deve ter passado pro lado dele?_

Henri _provavelmente depois que a gente viajou. Se fosse antes disso ele iria contar pro Isaac e ele nao ia deixar a gente sair_ assinto concordando.

Eu _ja que o assunto aqui é traiçao..._ olho o Leandro _acha que devemos confiar nele? Ele pode estar com o Isaac também... nesse momento o Isaac pode estar nos esperando no aeroporto_ olho o Henri

Henri _ele nao iria fazer isso de novo. Ele ja tem tudo o que quer. O Isaac nao tem mais o que oferecer a ele..._ assinto

Eu _espero que esteja certo._

....

    Horas se passaram e finalmente chegamos no aeroporto do rio.. descemos e confesso que eu tava trêmula... apesar que o Henri tinha razão em dizer que o Leandro ja tinha tudo oque tinha e o Isaac nao tinha mais o que oferecer, a ideia que ele podia estar no lado inimigo nao saiu da minha mente. E nem deveria. Todo cuidado é pouco

Leandro _daqui vamos para uma casa afastada de tudo. La faremos o plano com todo o meu pessoal... _ ele olha seu relógio de pulso _ eles ja devem estar á caminho..._ entramos em mais um carro preto e fomos para a tal casa

   Questão de meia hora chegamos em uma mansão branca com uma fonte na frente... tinha enormes pilastras ao redor da casa dando uma varanda enorme. Um puro exagero... entramos na casa e tudo era bem grande... poucos móveis e muito espaço vago... seguimos ate uma sala enorme com uma grande mesa no meio e varias cadeiras ao redor delas.

    O Henri se afastou de mim e foi falar com o Leandro em um canto afastado... na sala nao tinha janelas... a unica forma de ter visão pro lado de fora era indo para fora. Sentei em uma das cadeiras e logo ouvi a chegada de vários carros... me Assustei

Leandro _calma... sao o nosso pessoal._ fico mais calma e o Henri se senta ao meu lado segurando minha mão.

Eu _oque foi falar com ele?_

Henri _nao quero que saibam o motivo da gente estar fazendo isso... estamos aqui como parte do pessoal do Leandro eles nao podem saber que o plano de envadir é da gente._ ele fala baixo perto do meu ouvido e assinto..

    começa a entrar muita gente na sala. Muita gente mesmo! Estava entre homens e mulheres mais jovens e mais velhos -nao que fossem idosos...-.  alguns se sentam nas cadeiras e como nao tinha o suficiente pra todo mundo, -mesmo a mesa sendo enorme com mais de 50 cadeiras- uns ficaram em pé e nao pareceu que ficaram chateados por isso.

    O Leandro ficou no meio da mesa de frente para eu e o Henri. Ele coloca um mapa na mesa e coloca as duas maos na mesa se escorando na mesa e olhando todos... a Sala estava completamente cheia. Tinha gente que nao sabia nem oque ele tinha colocado na mesa pois tinha muita gente ao redor da mesa nao possibilitando a visão dos outros que nao estavam tao perto assim.

Leandro _Vamos envadir o morro do alemão._ ninguém reagiu nem falou nada. Apenas olhavam ele. Nenhuma reação nao era o que eu esperava, ja que a comunidade nao é envadida a 19 anos... tirando o último acontecimento. _iremos entrar por todos os lados que tiver buraco. E nao vamos atacar até segunda ordem. _ ele fala calmo nos olhando _como somos muito mais do que eles iremos propor um acordo para que sangue nao seja derramado. Como todos sabem aquele morro deixou de ser envadido a 19 anos. Nao que nao tenham tentado nesse período. _ ele olha o Henri despois percorre o olhar pros outros _aquele morro que virou comunidade é como local de paz. Como o paraíso._ ele fala debochado e uns riem disso _se o dono for esperto ele nao vai deixar que a gente trave essa briga. Ele nao vai ganhar_ todos assentem. Pareciam certos disso. Que tinham toda a certeza do mundo.

Xxx _depende pelo o que ele estiver lutando_ alguém fala, mas era muita gente pra eu saber de onde vinha a voz.

Leandro _tem razão. Chegando nezse ponto..._ ele faz uma pausa e me olha _ essa coisa é bastante preciosa para ele. Nao vai ser fácil assim._ ele olha pros outros _ então sei que ele irá fazer de tudo para nao perder. E mesmo que a sua comunidade tenha sido o paraíso nesses 19 anos, isso nao impedirá ele de lutar pela mesma coisa que a gente_

Xx _e o que é?_

Leandro _bom... isso nao importa. Mas, queria deixar claro que se algo acontecer comigo, quem assumirá vai ser minha filha..._ ele aponta com a mao aberta para mim e o olhar de todos caem sobre mim _nada pode acontecer com nenhum de nós dois, mas com ela o cuidado deve ser triplicado_ todos assentem. Uns ainda me fitavam, a maioria homens...

Continua??

A Suicida EO PsicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora