capítulo XXXVII

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Brie

Hoje é o dia em que s/n voltaria para casa, para perto de mim de onde ela nunca deveria ter saído, eu amo ter minha filha, minha única filha perto de mim, sinto que ela está mais protegida, e menos sozinha do que estaria no seu antigo apartamento

- mãe, a senhora me ajuda a levar isso ? - perguntou segurando um monte de urso de pelúcia, fui até ela e peguei os urso de pelúcia, ela voltou e pegou os jarros de flores - essas flores vão enfeitar a sua casa - ela disse

- nossa casa, S/n - corrigir sua fala e ela assentiu

- nossa casa - seguimos para o lado de fora do hospital, e s/n se despediu de algumas enfermeiras.

O lado de fora do hospital estava frio, o que fez s/n tremer um pouco, coloquei os urso de pelúcia no banco de trás, s/n levou as flores no banco da frente junto com ela

- quer passar em algum lugar ? - perguntei e ela negou

- apenas quero ir para casa ! - falou, s/n estava abatida com alguma coisa, mas eu não iria perturbar ela com isso. Quando chegamos em casa, s/n pegou os urso de pelúcia e seguiu para o quarto, se trancando lá pelo resto do dia.

  S/n

Olhei em voltar daquele quarto em que vivi várias coisas, várias lembranças que ainda vivem brincando com a minha mente, lembranças essa que às vezes me tiram o sono. É tão difícil está de volta, depois de tudo o que lutei para conquistar, ser reduzido a cinza na merda de um incêndio. Sentei na minha cama e peguei o porta retrato que estava na cabeceira da cama. Minha mãe e eu no México, em uma viagem de férias, perdi a hora de quanto tempo fiquei olhando para aquela foto

- S/n ? - uma voz baixa soou do lado de fora

- sim ? - falei - tá aberta, mãe ! - falei e a porta do quarto foi aberta, minha mãe caminhou para perto de mim, enquanto eu coloquei o porta retrato de volta na cabeceira, ela sentou do meu lado e me puxou para um abraço aconchegante, um abraço que podia tirar todos os pensamentos ruins, me fazer sentir segura. Ficamos assim por vários minutos

- você vai tomar banho ? - ela perguntou e eu assenti

- você vai me ajudar a passar o remédio no machucado da costa ? - perguntei e ela assentiu - está bem, vou tomar banho e chamo você ! - eu disse e ela assentiu

- vou está na biblioteca - falou e eu assenti sorrindo já sabendo onde estaria.

Quando s/n ligou o chuveiro e entrou debaixo do mesmo, a água fez seu caminho relaxando todos os seus músculos e entrando nas machucados que ainda não estavam totalmente cicatrizados. Quando terminou, vestiu um Short de pano e seguiu até a biblioteca onde a mãe estava

- Mãe ? - chamou, a mãe que estava lendo um livro, tirou os óculos de graus, e levantou do sofá seguindo para perto da filha, tirando a pomada da sua mão, S/n virou para que sua mãe pudesse passar a pomada.

Quando Brie viu o que os cacos de vidros fizeram na costa da filha ficou abismada. O cacos de vidro fizeram cortes que pareciam asas que foram retirada, todos estavam alinhados no seu lugar, nenhum corte estava fora do lugar. Brie engoliu em seco e passou a pomada nos cortes - como está ? - perguntou depois de um tempo em silêncio

- melhor do que eu esperava - disse fechado o tubo de pomada

- eu quero comer, senhora Portman - s/n disse e Brie sorriu

- quando você não está ? - perguntou e a filha revirou os olhos

- você pode me dá um desconto ?, Eu passei o dia sem comer, então, acho justo que me pague uma pizza ! - disse convencida, a mãe revirou os olhos e assentiu

- está bem !, Quer pedir ou quer ir comprar ? - perguntou, s/n não queria saí de casa e correr o risco de dá de cara com alguém que conhecia

- é melhor pedir ! - falou e a mãe assentiu, S/n sentou no sofá na sala e apreciou a vista que lhe era proporcionada, Brie sentou ao seu lado e passou o braço em volta do seu pescoço, encostando a cabeça junto com a sua. Quando a pizza chegou você foi abri a porta, dando de cara com Sandro - Senhor Parrilhes ? - você perguntou surpresa

- eu vi o seu pedido, e resolvi vim pessoalmente entregar - ele disse e S/n sorriu assentindo

- entre - disse dando espaço para que o homem entrasse - é bom você ter trago pizza de Calabresa senão vou expulsar você daqui ! - falou brincando, enquanto abria a caixa de Pizza

- eu nunca ousaria desafiar você - ele falou e você sorriu, indo até a cozinha e pegando apenas um prato para a mesma - cadê...

- no quarto, já está vindo não se preocupe - S/n antecipou a resposta, Brie logo apareceu na sala de estar com um sorriso radiante, indo beijar o homem, s/n vendo que ia ficar de vela, colocou alguns pedaços de pizza no prato - Saionara ! - S/n disse quebrando o clima da mãe e do homem

- aonde você vai ? - Brie perguntou, olhando a filha com uma fatia de pizza na boca

- vou para o meu quarto, para que os dois pombinhos possam namorar em paz - respondeu e antes que a mãe dissesse algo, a menina correu para o quarto, se trancando lá.

   Olivia

- mãe ? - Noah me chamou enquanto jantavam

- aconteceu algo ? - perguntei

- tia s/n está bem ? - ele perguntou e eu suspirei assentindo - nós ainda poderemos sair juntos ? - perguntou novamente, uma pergunta difícil para uma resposta ainda mais difícil

- querido, acho que você deveria perguntar isso a ela ! - falei o garoto olhou para baixo brincando com o garfo

- ela não responde as minhas mensagens - disse triste, brincando com a comida no prato

- Noah, s/n perdeu o celular na noite do incêndio - disse e ele assentiu

- está bem - disse e paramos de conversar, voltando para o jantar

3/6

Euphoria (Ally/ You)Onde histórias criam vida. Descubra agora