Capítulo 1

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Chumbo estava fazendo sua ronda. Ele olhava se aquele andar estava protegido. Abria e fechava portas, com o intuito de verificar se não tinha algum intruso. Ele estava prestes a fechar a última porta, quando viu um vulto que lhe chamou atenção. Entrou com cuidado. Com seu rádio transmissor na mão, caso precisasse de reforço. E com base ele ia se aproximando, podia escutar o barulho de ferramentas sendo usadas. Até que ele viu um homem, de estatura média, com seus cabelos bem penteados, e pele muito clara, mexendo no painel de manutenção dos elevadores.

—Ei, essa área é proibida para você. – Chumbo falou observando o homem trabalhar no painel.

—Ah. Eu sei. – Prior observa rapidamente Chumbo e depois retoma ao serviço. – Me mandaram para cá. – Prior continuava a mexer no painel. – Houve um problema com esses fios.

—Ninguém me avisou nada. – Chumbo fala desconfiado. – Eu quero ver a ordem de serviço imediatamente. – Chumbo exige.

—Só um instante. – Prior pega um papel com mão esquerda. E sem Chumbo perceber, pega um chave de fenda que estava abaixou do papel, com mão direita. – Aqui está. – Prior segura o papel para Chumbo lê, e observando a distração do homem, em um movimento rápido, enfia a chave de fenda, com toda força possível do ouvido esquerdo de Chumbo, lhe fazendo cair morto.

—Nada pessoal. – Prior fala com um meio sorriso, perto do ouvido do homem falecido, depois de recuperar sua chave de fenda.

******

Serginho, Ana Clara, Clara, Vanessa, Cassio, Marcelo e Diego saem animados do escritório. Eles tinham renovado em mais um ano seus contratos. E a serie no qual eles trabalhavam, migrava para a quarta temporada. E tinha uma boa aceitação.

—Eu acho que as coisas não poderiam ter saído melhor. – Cassio fala animado, entrando no elevador.

Todos já estavam dentro da caixa metálica, então Marcelo aproveitou que ficou na porta, e apertou o botão que indicava garagem.

—Obrigado por apertar. – Cassio fala da parte de trás do elevador. E depois de um silêncio, Cassio resolveu brincar, já que sabia que Marcelo tinha certo receio de elevadores. – A luz está acessa, mas pode estar defeituosa. Quem sabe?!– Cassio sorriu.

—Vai se ferrar Cassio. – Marcelo resmungou e Cassio apenas sorriu.

***

Os andares estavam diminuindo gradativamente. Com uma velocidade razoável.

45... 44.. 42.... 41...

O pessoal conversava animadamente. Até que todos escutaram duas explosões e o elevador começou a despencar, assustando e desequilibrando todos. O elevador estava em queda livre, até um barulho muito parecido com um metal sendo raspado, pode ser escutado, e o mesmo começar a perde velocidade.

...35... 34... 33... 32... 31.

Todos estavam atônitos com tudo que aconteceu. Nenhum conseguia nem respirar direito, com medo de fazer qualquer movimento e o elevador, retomar sua queda. Até Cassio perguntar com os olhos arregalados.

—Meu Deus Marcelo, que botão você apertou?! – Cassio estava muito assustado.

******

Gizelly tinha acabado de chegar ao departamento de polícia, com um sorriso de orelha a orelha e um copo de café nas mãos. Seu dia tinha começado muito bem. Quer dizer, sua prolongação da noite estava ótima, já que ela não dormiu muito de ontem para hoje.

VELOCIDADE MÁXIMA ( GIRAFA)Onde histórias criam vida. Descubra agora