8. BALBURDIA INTRINSECA

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Isto não é uma prosa,
É um clamor de alguém que sente a solidão em si,
Mesmo rodeado de pessoas.

É o choro de alguém que vive num maremoto de emoções;
Num vai e vem de ondas, que o arrasam pouco a pouco;
Afiam-lhe a alma, que a endurece como pedra.

Há, então, dias em que é noite, e
Que fazem com que a luz que provém dele se ofusque.
Torna-se trevas por impulso.

Quem dera fosse nada, mas, por vezes, é carrasco,
Sente-se monstro de si,
É seu pior medo.

Vê-se no espelho, mas não se reconhece.
Bruxo!

Há altos e baixos,
Vida e morte.
Deseja ambas, esta remédio, aquela solução.

E vice e versa.

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