Isto não é uma prosa,
É um clamor de alguém que sente a solidão em si,
Mesmo rodeado de pessoas.É o choro de alguém que vive num maremoto de emoções;
Num vai e vem de ondas, que o arrasam pouco a pouco;
Afiam-lhe a alma, que a endurece como pedra.Há, então, dias em que é noite, e
Que fazem com que a luz que provém dele se ofusque.
Torna-se trevas por impulso.Quem dera fosse nada, mas, por vezes, é carrasco,
Sente-se monstro de si,
É seu pior medo.Vê-se no espelho, mas não se reconhece.
Bruxo!Há altos e baixos,
Vida e morte.
Deseja ambas, esta remédio, aquela solução.E vice e versa.