My Only One

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Ligue a música e boa leitura!!!


Já fazia algumas horas desde que Erin havia pousado em Chicago e desde que estava na sala de espera. A equipe da Inteligência estava toda dispersa, em um canto estava Voight que respirava fundo e em outro, Hailey, o qual a perna pulava nervosamente. Ao olhar pra ela, Erin sabia o quão importante era Jay. Era óbvio que seria. Ela já foi a parceira dele, ela sabia o quão protetor ele era. E ela também sabia a mistura de sentimentos que era ter um parceiro machucado.

A Unidade e outros inúmeros patrulheiros estavam lá à bem mais tempo que ela, mas o maldito tempo parecia evitar todos seus antigos colegas.

Erin sabia que havia um perigo sobre tudo isso. Estar cercado pela morte tornou-se uma ameaça constante todos os dias. E embora ela soubesse que tinha uma equipe de primeira mão cuidando de Jay, a aflição de perder o homem que ela amava, não passou.

Jay era correto, muitas vezes agia mais pelo coração do que pela razão. Mas ela o amava. Ele foi o primeiro homem, que ela realmente amou. Ele era a família dela. Ela olhou para os lados e viu todos seus amigos olhando para lugares vazios, como se tivessem todos em transe.

Ela sabia que Jay era muito mais do que um colega de trabalho pra eles.


Eu me lembro de quando te conheci

Eu não queria me apaixonar

Eu senti minhas mãos tremendo

Porque você estava tão bonita


Erin observou Hailey se levantar pela primeira vez em horas.  A atual parceira de Halstead se direcionou a máquina de refrigerantes e lutava bravamente com ela.

— Máquina estúpida que roubou o meu dinheiro! – Hailey resmungou enquanto colocava as últimas moedas que tinha no bolso, esperando que dessa vez a lata caísse.

— Às vezes é só dar uma sacudida – Erin se aproximou, mostrando a ela como se faz e vendo o refrigerante cair.

—Uh, obrigada por isso – a loira murmurou, pegando o refrigerante e encarando-a.

— Não precisa me agradecer – Erin deu de ombros enquanto pegava uma barra de cereal na máquina.

Vendo que Hailey a encarava com um olhar culpado, ela soltou um suspiro – Upton, não faça isso! – ela negou com a cabeça, abriu a embalagem e mordeu um pedaço, sem saber o motivo de ter comprado aquilo, pois não tinha a mínima fome e odiava barras de cereais.

— Você deve estar achando que eu não fui boa o suficiente – Hailey se escorou na parede, tentando não chorar.

— Não! Estou pensando que  Jay agiu por teimosia, como fez comigo por diversas vezes nos anos em que fomos parceiros – Erin se escorou ao lado dela e a encarou – Mas estou curiosa em saber como foi que ele fez dessa vez.

Hailey suspirou, bebeu um gole do refrigerante, repassando as últimas horas em sua mente e sentindo o coração se apertar mais uma vez ao lembrar-se de seu parceiro caído e sangrando naquele chão frio.

—Tínhamos chegado na casa do principal suspeito no caso em que estávamos trabalhando . Foi estúpido, ele estava sem colete, não era pra descer do carro ainda – Hailey encarou Erin, com a voz claramente magoada – Mas como sempre ele agiu por impulso e quando dei por mim estava caído no chão e ferido e... Foi muito rápido, em menos de 60 segundos. E-eu... E-eu não pude fazer nada – ela não conteve o choro, colocando uma mão no rosto e desabando em lágrimas.

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