You prayed for me

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Uma semana havia passado desde que Jay havia levado o tiro. Lindsay pegou mais alguns dias de licença pessoal no FBI e intercalava suas horas entre o apartamento, que um dia ela morou, e o hospital.

Ela havia entrado em um acordo com os médicos e enfermeiros que passaria o dia com Jay, mas iria embora ao anoitecer. — Essa era — a única maneira de a deixarem ficar, então era assim que ela fazia.

Hoje, não era um dia diferente, ela passou à tarde no quarto em que Halstead estava internado e quando anoiteceu, ela foi embora.

Erin aquecia as sobras de pizza da noite anterior, quando o telefone tocou. Ela sentiu o seu coração bateu mais forte enquanto via o nome de Will no visor.

Lindsay sabia que ele estava trabalhando nessa noite, pois eles se esbarraram no corredor quando ela ia em direção ao estacionamento do hospital.

Com a sensação de que o coração dela ia sair pela boca, Erin atendeu.

— Will?

— Ei, eu sei que você saiu daqui não faz muito tempo, mas pode voltar? É o Jay.

Erin não conseguia decifrar nada pela voz do Halstead mais velho. O que ele queria dizer? Jay estava vivo? Jay piorou? Ela o viu nessa tarde, ele não estava acordado, mas ele também não usava mais os respiradores.

— Estarei aí em 10 minutos. — ela respondeu, enquanto pegava as chaves do carro. Esquecendo qualquer pizza ou fome que ela estivesse sentido.

Como ela voou de Nova Iorque a Chicago no dia em que tudo aconteceu, ela acabou utilizando o carro de Jay para fazer essas pequenas viagens do apartamento até o hospital. Com as sirenes ligadas e infringindo todas as leis de trânsito, ela concluiu um trajeto de cerca de 20 minutos, em menos de 10. Estacionou na primeira vaga em que achou de frente do hospital e correu em direção ao quarto em que tanto esteve nos últimos dias.

Pareceu uma eternidade até Erin chegar ao corredor do quarto dele. Tudo que queria era poder beija-lo, abraçá-lo, dizer que o amava. E tornou-se mais difícil pensar em fazer isso, quando ela viu enfermeiros e médicos saindo do quarto que era dele.

Ela parou no meio do corredor, com medo de que se desse mais um passo iria ver o mundo inteiro dela desmoronar.

Foi só quando Will a viu e a chamou pelo nome que ela voltou a caminhar.

— Ele está acordado, Erin. — ao ouvir o ruivo falar isso, foi como se alguém estivesse estalado os dedos em sua frente para acordá-la.

Todo o caminho esteve tão absorvida pensando no pior, que em momento algum ela havia pensado que ele poderia ter acordado.

— Ele tem pedido por você desde que acordou. Vamos dar um tempo a vocês, mas provavelmente as enfermeiras virão busca-lo para mais exames daqui há pouco.

Erin apenas acenou com a cabeça pra deixa-lo saber que ela entendeu e entrou no quarto.

Não era um quarto diferente do que ela passou as ultimas horas, mas as luzes pareciam mais fracas e tudo que ela conseguia fazer era olhar pra ele.

Jay abriu os olhos quando sentiu uma presença na sala e um sorriso instantâneo apareceu em seu rosto quando ele viu que era ela.

Com isso, Erin imediatamente se aproximou dele e não havia tempo o suficiente pra se importar com as lágrimas que caiam de seus olhos. Jay pegou na mão dela e a entrelaçou com a dele.

— Querida, eu estou bem.

Erin chegou mais perto dele, o suficiente para que conseguisse colocar uma mão no rosto dele e sentir sua pele.

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