12.

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Xxx

Xxx: Eaí, é verdade?

Xxx 2: É filha dele. E tem um bónus: uma mini Cartell de uns 5 anos.

Xxx: Bingo... dessa vez ele não sabe o que espera. Vamos pegar a filhinha dele e pedir caro pelo resgate dela. Aquela garota é o nosso cheque de ouro. - diz sorrindo.

*
Lucas

Estava sentado trabalhando, embora não estivesse concentrado. O encontro com o Cartell havia me deixado nervoso. Ele nunca vinha aqui, mandava sempre algum dos seus homens fazer o trabalho, e ele não viria apenas porque descobri que ele tinha uma filha. Saio dos meus pensamentos com JP entrando com tudo na sala.

JP: Avistaram um dos capangas do Renan perto da casa da loira, espionando. Eles estão por perto, e creio que o alvo é a filha do Cartell.

Eu sabia que algo estranho estava acontecendo, droga!

Lucas: Liga para o Cartell agora, diz que é urgente. - digo e ele assente, já discando o número - Apanharam o cara?

JP: Não. Foi um dos vapores da frente que viu quando estava indo para casa. Ainda correu atrás do cara mas tava de noite e ele escapou.
- diz enquanto falava no celular - Ele vai mandar um endereço.

Recebo a mensagem de número desconhecido com um endereço e vou até onde ele me manda. Era uma das bases de armazenamento do Cartell. Os seguranças me reconhecem e me deixam entrar sem problemas. Sigo até a sala que me indicam. Bato na porta e entro, vendo Cartell sentado com dois campangas de pé no seu lado com armas na mão. Ele faz sinal para os dois saírem nos deixando a sós.

Cartell: Senta. - diz apontando para a cadeira na sua frente. - O que precisa? Deve ser sério para ter vindo pessoalmente aqui.

Lucas: Vou direto ao assunto. Creio que estão planeando raptar a sua filha. - digo e ele me olha sério - Um dos meus homens viu um cara de preto na porta da casa dela espionando.

Cartell: Tem certeza? - pergunta e confirmo - Merda! Alguma ideia de quem seja?

Lucas: Renan. Era um dos capangas dele. - digo e ele joga as coisas que tavam na mesa dele para o chão com raiva. - Eu vim te fazer uma proposta. Não dá para atacar diretamente o Renan, o filho da puta pode ser doido mas é extremamente perigoso, ia haver muitas mortes pelo caminho. Me deixa aproximar dela.

Cartell: É o que? Ficou doido é? Você não vai encostar em um fio de cabelo da minha filha.

Lucas: Antes eu perto dela do que alguém que a leve para o Renan. Você não sabe o que ele poderia fazer se conseguisse pegá-la. Você me conhece, e comigo por perto não tinha como alguém se aproximar sem que eu ou os meus homens reconhecesse e ela estaria segura.

Cartell: Não é de forma alguma com segundas intenções, certo?

Lucas: Não. Como já sabe, ela já me conhece e digamos que não gosta muito de mim. Ela sabe que sou chato, não ia desconfiar se eu resolvesse ficar enchendo o saco dela. Mas você não pode ser visto por ali, nem os homens de maior confiança, não passaríam despercebidos e tem muita gente por aí querendo ajustar contas com você.  - digo e ele me olha pensativo. Anda de um lado para o outro até que volta a sentar na minha frente.

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