ALERTA DE CONTEÚDO: Contém palavras de baixo calão e sexo explícito! (+18)
ALERTA DE GATILHO PARA: Uso abusivo de drogas, crise de abstinência, depressão, menção a/e suicídio, rejeição familiar, opressão psicológica.
SINOPSE
Ally Wilson é uma jovem...
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Ao lado desse anjo posso dizer que estou provando de todos os horizontes da vida, tudo que um dia jamais imaginei para mim.
Quando subi para o quarto atrás dela e tomei coragem para dar aquele passo, foi como se naquele momento eu me libertasse. Confesso que estava inseguro, mas quando vi em seus olhos aquele brilho de consentimento, eu apenas cedi a tudo.
Dentro daquele quarto, entre aquelas quatro paredes no silêncio da noite, nos tornamos um. Posso dizer que jamais vivi algo tão surreal como foi tê-la em meus braços daquela forma. Poder tocá-la em lugares secretos, descobrir sobre ela e me descobrir em meio a todo aquele intenso prazer é algo que jamais serei capaz de mensurar. Foi quando senti o que é amar de corpo e alma.
É a mais perfeita junção que poderia existir!
O que não estava em meus planos é que Tyler chegasse de repente e acabássemos naquela situação. Não que eu me importe, mas é algo que não estou acostumado a lidar e admito que me deixou ansioso. Meu irmão não tem limites!
Após nos dispersarmos para preparar o almoço, aproveito a animação que revise entre nós para acalentar a agitação que persiste em me atormentar. Há vezes em que penso estar melhor, vezes em que estou com a Ally e consigo lidar com isso, mas de vez em quando ela me mostra que não é fácil assim apenas a ignorar.
Por um infortúnio, hoje a abstinência está me abatendo. Depois de alguns dias mais calmos, ela volta como uma sombra e me abala novamente, mas luto.
Não quero afligir ninguém, posso lidar com isso sozinho.
Após o almoço Tyler vai para o trabalho e Ally e eu vamos a farmácia, como ela havia dito. Enquanto ela compra a tal pílula, decido tomar a responsabilidade que devia ter tido noite passada e pego algumas precauções. Não quero ser descuidado com ela novamente.
De volta para casa, nos jogamos nos sofás e permanecendo um bom tempo em silêncio, encarando o nada e mergulhados em pensamentos distantes.
— Meu Deus! — Rio baixo.
— O quê? — Ally me fita, curiosa.
— Nunca pensei que seria tão constrangedor que meu irmão chegasse de repente.
— Nem eu, foi bem vergonhoso. — Ela ri, cobrindo o rosto com uma almofada.
Passo as mãos pelo rosto, agitado com a sensação que domina meu corpo e suspiro fundo, resistindo.
— O despertador pode ser útil. — Sugiro, me levantando rapidamente.
Aproximo-me de Ally e me deito ao seu lado, com um sorriso no rosto na intenção de esconder minha ansiedade.
— Muito! — Ela concorda, esboçando um lindo sorriso.
— Mas ele tem razão, foi pego de surpresa tanto quanto nós. — Aponto, tagarelando as palavras para me distrair. — Afinal, éramos santos aos olhos dele.
