⋆⊰ Capítulo 90 ⊱⋆

185 27 9
                                    

Eu estou nervosa e não gosto de estar nessa posição

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu estou nervosa e não gosto de estar nessa posição.

Eu estou aqui em casa, sem poder fazer nada enquanto Ryan passa sabe se lá o que. Ele está com medo, eu sei que está. Eu apenas gostaria de estar ao seu lado.

Passo as mãos sobre minha barriga, observando a forma como ela se estica sob o tecido do vestido e percebo que os bebês estão um pouco mais agitados hoje. Sorrio, sentindo um certo alívio, porque sei que esses anjos serão uma fortaleza para Ryan, para o que está acontecendo.

A campainha toca e apenas digo para que entrem. Observo curiosa a porta se abrir e sorrio ao ver o belo casal apaixona de mãos dadas.

— Oi, Ally! Como está? — Molly vem rapidamente me dar um abraço.

— Um pouco cansada, mas bem.

— Você tá maior. — Cole comenta, me observando com cuidado enquanto tem as mãos nos bolsos do jeans.

— Também é bom te ver, Cole.

Me sento melhor, observando os dois um pouco mais.

— Tão sensível como uma pedra. — Molly o repreende.

— Oh... me perdoem. Não foi minha intenção. — Ele coloca a mão no peito, fingindo drama.

— Há! Depois do Tyler nada mais me atinge. — Garanto e Cole esboça uma leve inveja.

— Ryan nos contou. Sentimos muito. — Molly se senta ao meu lado e segura minha mão.

— Tá acontecendo mais rápido do que previsto, não está? — Cole questiona enquanto pega um copo de água na cozinha e assinto.

Todos sabíamos que um dia aconteceria, mas não tão cedo.

É ter esperança demais pensar que algo pode mudar?

Passamos o que parecem horas conversando e tentando nos distrair de tamanha tensão, mas isso parece instigar ainda mais a ansiedade. Não gosto de me sentir assim, de estar sentada nesse sofá, nervosa, enquanto espero alguma notícia.

Farta e me sentindo agitada demais, agarro o celular sobre a mesa de centro para ligar para Ryan, mas antes que eu possa ao menos discar o número, sinto uma fisgada forte no pé da barriga.

Toco meu ventre, estranhando a dor abrupta e tenho uma segunda fisgada, dessa vez ainda mais forte. Relaxo no sofá, pensando ser algo normal, mas o que começa com uma pontada se torna uma dor continua e começa a me assustar.

— Tudo bem, Ally? — Molly questiona ao ver minha expressão.

— Não sei, estou com dor... ai! — Suporto o lugar da dor com a mão e sinto os bebês ainda mais agitados. — O que tá acontecendo?

— Está de quantos meses? — Cole pergunta.

— Sete e... 18 dias. — Respondo-o com a voz entre cortante.

Luzes da VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora